ACIDENTE PORSCHE

Justiça nega prisão de motorista de Porshe que matou condutor de Sandero em São Paulo

Os investigadores do caso haviam solicitado a prisão, apontando que o homem é suspeito de homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local do sinsitro

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Marcelo Aprígio

Publicado em 02/04/2024 às 8:38 | Atualizado em 02/04/2024 às 8:43
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Na noite de segunda-feira (1º), a Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de prisão temporária para o empresário envolvido em um grave sinistro de trânsito envolvendo sua Porsche, ocorrido na madrugada de domingo (31) na zona leste da capital paulista.

Os investigadores do caso haviam solicitado a prisão, apontando que o homem é suspeito de homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local do sinsitro.

Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, teria fugido do local com a ajuda de sua mãe após a colisão com o carro de Ornaldo da Silva Viana, um motorista de aplicativo de 52 anos, que acabou morrendo. 

Na avaliação dos investigadores, a fuga impediu que a polícia realizasse testes de bafômetro ou exames toxicológicos em Andrade Filho.

DEFESA DE MOTORISTA DA PORSCHE NEGA FUGA

O responsável pelo acidente se apresentou na tarde desta segunda-feira à polícia, prestou depoimento e foi liberado. Em nota, a defesa disse que ele não fugiu do local do acidente.

“Fernando já devidamente qualificado pelos policiais militares de trânsito, tendo sido liberado pela Polícia Militar para que fosse encaminhado ao hospital. Contudo, por fundado receio de sofrer linchamento, já que naquele momento passou a sofrer o “linchamento virtual”, bem como por conta do choque causado pelo acidente e pela notícia do falecimento do motorista do outro veículo, foi necessário seu resguardo.”

“Embora tenha sido requerida sua prisão temporária, a cautelar foi negada pelo juízo do plantão judiciário, por falta de preenchimento dos requisitos autorizadores de tal prisão”, explicou.

A defesa ainda informa que está em contato família da vítima para prestar solidariedade e assistência.

“Obviamente, a perda não será reparada, mas minimamente prestaremos amparo necessário neste momento de tal fatalidade”, disse a nota.

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