Porcentagem de brasileiros com nome sujo cresce perceptivelmente em março

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), houve um aumento tanto no endividamento quanto na quantidade de brasileiros com nome sujo de fevereiro para março.

AUMENTO NO NÚMERO DE FAMÍLIAS COM NOME SUJO:

Após cinco meses consecutivos de declínio, houve um aumento na proporção de pesssoas com pagamentos em atraso, o que resulta no nome sujo, crescendo de 28,1% em fevereiro para 28,6% em março.

Comparativamente, em março de 2023, a quantidade de famílias inadimplentes era maior, com 29,4% delas enfrentando contas em atraso.

A proporção de famílias que declararam não possuir condições de quitar suas dívidas em atraso, permanecendo assim com nome sujo, subiu de 11,9% em fevereiro para 12,0% em março.

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ENDIVIDAMENTO POR CLASSE SOCIAL:

No conjunto de famílias com renda familiar mensal de até três salários mínimos, registrou-se um aumento na proporção de domicílios com pendências financeiras, passando de 35,8% em fevereiro para 36,4% em março.

Na categoria de classe média baixa, que apresenta rendimentos entre três e cinco salários mínimos, a porcentagem de indivíduos em situação de nome sujo permaneceu estável em 26,0% ao longo de março, mantendo o mesmo índice observado em fevereiro.

Quanto ao grupo com renda variando de cinco a dez salários mínimos, houve um incremento de 20,5% para 20,7% entre fevereiro e março.

Por fim, para aqueles com ganhos superiores a 10 salários mínimos mensais, houve uma diminuição na parcela de indivíduos com nome sujo, de 14,6% para 14,3%.