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Mapa-múndi com Brasil no centro já pode ser adquirido pela população

O mapa-múndi com Brasil no centro, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já está a venda

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Luana Simões

Publicado em 16/04/2024 às 9:23
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Um novo modelo de mapa-múndi, produzido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE), coloca o Brasil no centro do mundo e já está disponível para venda.

O mapa já pode ser adquirido pela população a partir desta terça-feira (16), no formato A3 (42,0 x 29,7cm), pelo valor de R$ 10 no site oficial do IBGE.

O novo modelo foi lançado há uma semana, no dia 9, fazendo parte da 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, publicação do instituto com informações sobre geografia, estatística e cartográfica voltada para o público escolar.

Devido ao grande sucesso do lançamento, o instituto acatou pedidos do público para disponibilizar o mapa com Brasil no centro para venda avulsa na sua loja oficial.

O IBGE divulgou que pretende, depois, oferecer o mapa em tamanhos ampliados, como A0 (118,9 x 84,1cm) e A1 (84,1 x 59,4cm).

MAPA-MÚNDI COM BRASIL NO CENTRO

Ter um mapa mundi com o Brasil no centro pode ser considerado importante por desafiar a visão tradicionalmente eurocêntrica dos mapas, onde geralmente a Europa ou os Estados Unidos ocupam o centro.

Isso ajuda a promover uma perspectiva mais equitativa e inclusiva, reconhecendo a relevância global do Brasil e de outras regiões fora do eixo tradicionalmente privilegiado.

Do ponto de vista educacional, um mapa mundi com o Brasil no centro pode ser valioso para estudantes brasileiros e latino-americanos, promovendo um maior senso de identidade e orgulho cultural, além de incentivar uma perspectiva mais global e interconectada.

A nova edição do Atlas Geográfico Escolar reúne informações sobre clima, vegetação, uso da terra, divisão política e regional, características demográficas, indicadores sociais, espaço econômico e das redes, além de diversidade ambiental do Brasil e de mais 180 países.

A versão atualizada agora destaca espaços que indicam os territórios quilombolas e a distribuição de indígenas, além da cobertura e do uso da terra e de espécies ameaçadas de extinção.

Outra novidade são QR codes disponíveis na publicação impressa, que levam a gráficos interativos na versão digital, além de vídeos e links com conteúdos complementares.

O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, disse que com a nova edição do Atlas Geográfico Escolar, o IBGE espera “despertar o interesse do público jovem para a compreensão da nossa realidade e de outras tantas, tão diversas, que compõem o cenário mundial atual".

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