INCLUSÃO

Aulão sobre Libras leva inclusão à Biblioteca Pública na Zona Oeste do Recife

A iniciativa visa assegurar a acessibilidade comunicativa nos espaços públicos municipais

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Marcelo Aprígio

Publicado em 23/04/2024 às 9:34
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A Biblioteca Pública de Afogados estará sediando um evento significativo para impulsionar a inclusão social: um grande aulão focado na Língua Brasileira de Sinais (Libras), agendado para a próxima quarta-feira, 24 de abril.

Esta iniciativa, liderada pela Prefeitura do Recife por meio da Gerência da Pessoa com Deficiência, visa assegurar a acessibilidade comunicativa nos espaços públicos municipais, abrindo portas para novas oportunidades de interação para a comunidade surda.

Das 10h às 11h, os participantes terão a chance de se envolver em um aulão abrangente sobre a Libras, promovendo a compreensão e a disseminação desta forma crucial de comunicação.

São disponibilizadas 15 vagas e as inscrições podem ser feitas diretamente na biblioteca. O evento é voltado para profissionais da biblioteca e membros da comunidade interessados em promover a inclusão.

LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO

A Lei Brasileira de Inclusão reconhece a importância da comunicação acessível, incluindo a Libras, como meio de incentivar a interação entre todos os cidadãos.

A Libras, oficialmente reconhecida em 24 de abril, é uma ferramenta essencial para a inclusão social da comunidade surda.

"Atualmente, indivíduos surdos ainda enfrentam desafios na comunicação, o que prejudica sua integração na sociedade. A falta de familiaridade com a Libras contribui para o isolamento social desses cidadãos", explica Paulo Fernando, gerente da Pessoa com Deficiência.

"Embora seja reconhecida como a língua nativa dos surdos e respaldada por legislações, a Libras ainda encontra obstáculos para sua plena utilização, dificultando o pleno exercício da cidadania", ressalta.

"Por meio dessa iniciativa, não apenas almejamos disseminar o conhecimento da Libras, mas também incentivar o diálogo e a conscientização sobre a importância da inclusão social das pessoas surdas", completa Paulo Fernando.

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