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Haddad adia envio de projeto para regulamentar a reforma tributária

Dois projetos de lei complementares foram adiados. As medidas são necessárias para regulamentar a reforma tributária aprovada em 2023

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Cynara Maíra

Publicado em 23/04/2024 às 9:58

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Na segunda-feira (22), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) notificou o público sobre o adiamento de dois projetos de lei complementares (PLC) que regulamentariam a reforma tributária aprovada no ano passado. 

Haddad apresentou que mudanças de última hora causaram o atraso do projeto. Os PLCs falam sobre as definições do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pontua as principais regras na regulamentação dos impostos novos. 

GOVERNO LULA ADIA PROJETOS SOBRE REFORMA TRIBUTÁRIA

O ministro afirmou que o adiamento foi necessário após a Casa Civil sugerir ajustes em dois pontos. A mudança foi discutida entre Rui Costa (Casa Civil), Haddad e Lula. 

Os apontamentos com a regulamentação dos tributos de consumo foram prometidos para próxima quarta-feira (24), mas a definição do Conselho que definirá as alíquotas fixas do IBS ficarão para próxima semana. 

"Fechamos com o presidente [Lula]. Não tem mais pendência com ele, agora é um trabalho braçal para fechar o texto com mais de 150 páginas, quase 200. Agora está indo o projeto mais robusto”, declarou Haddad. 

No material que será apresentado amanhã, constará a regulamentação sobre: 

  • IBS
  • Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): tributo federal sobre o consumo
  • Imposto Seletivo, que será inserido em produtos que prejudicam a saúde e o meio ambiente 
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): entrará em produtos concorrentes aos produzidos pela Zona Franca de Manaus

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