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Professora dando aula em sala de aula. Imagem ilustrativa para falar sobre diminuição no número de professores concursados - Josimar Oliveira /SEE
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Um novo estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta quinta-feira (25) mostra que diminuiu o número de professores concursados nas escolas estaduais do país.
O levantamento apresenta que o volume de docentes concursados em 2023 é o menor dos últimos dez anos. Essa alteração acompanha o aumento dos contratos temporários, que formam maioria nas redes estaduais.
Em 2013, o número de professores contratados com concurso público era de 505 mil, 68,4% do total. No ano passado, esse número era de 321 mil, ou 46,5% de todos os profissionais.
Desde 2022 que o número de contratos temporários passaram o volume de efetivos. Em 2023, o grupo compõe 51,6% das contratações, enquanto formava 31,1% em 2013.
Apesar de não haver legislação que limite a quantidade de contratos temporários nas escolas. O Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, coloca como meta que pelo menos 90% dos professores das escolas públicas tenham cargos efetivos. O plano era que essa estratégia fosse cumprida até 2017.
O aumento nas contratações temporárias causa maior instabilidade nos vínculos dos profissionais, que também tendem a receber menos que os efetivos.
A publicação do INEP também considera que a maior presença dessa categoria pode prejudicar na aprendizagem dos estudantes.
Os resultados dos testes de aprendizagem mostraram que os alunos com professores temporários tiveram 3,1 pontos a menos em matemática do que com os docentes efetivos.
Os pesquisadores atribuem a falta de um vínculo com a escola, instabilidade e rotina exaustiva como alguns dos problemas.
