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Imagens da mulher no banco, tentando fazer com que o tio, já morto em uma cadeira de rodas, assinasse a solicitação de saque, teve grande repercussão - REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
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Nesta quinta-feira (02), a 2ª Vara Criminal de Bangu (RJ) aceitou a denúncia contra Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos. A mulher é acusada de tentar fazer um empréstimo no nome do tio, Paulo Roberto Braga, quando ele já estava morto.
A denúncia foi enviada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já na quarta-feira (01) e foi aceita. O caso ocorre após viralizar nas redes sociais imagens da mulher tentando fazer com que o tio, que já estava morto, assinasse a solicitação de saque para o empréstimo.
Érika será julgada por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver, crime de quando se fere a honra de restos mortais.
A juíza titular da 2ª Vara, Luciana Mocco, decidiu por revogar a prisão preventiva da mulher, que está detida desde 16 de abril, data em que ela levou o tio ao banco.
O argumento da juíza foi de que a mulher é "acusada primária, com residência fixa, não possuindo, a princípio, periculosidade a prejudicar a instrução criminal ou colocar a ordem pública em risco".
As informações da denúncia apresentam que o tio solicitou o empréstimo de R$ 16 mil quando ainda estava vivo, mas que Érika não poderia solicitar a retirada quando ele já estava morto.
A denúncia do MPRJ acredita que Érika tentou se apropriar indevidamente do dinheiro do tio, que não poderia ser devolvido, já que o solicitante estava morto. O crime não foi consumado porque os funcionários do banco perceberam que Paulo Roberto não estava exibindo reação.
Mulher leva cadáver em cadeira de rodas para pedir empréstimo em banco no Rio de Janeiro
