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Imagem ilustrativa do cão Joca, que morreu durante voo da Gol e gerou debate sobre o assunto - REPRODUÇÃO/PERFIL BRASIL
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A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que obriga as companhias aéreas a disponibilizar o serviço de transporte de cães e gatos na cabine das aeronaves.
A votação aconteceu na última quarta-feira (8), dias após uma falha na logística da Gol causar a morte do cão Joca, em um caso que ganhou repercussão nacional.
De acordo com o projeto, os animais de estimação poderão viajar junto com os passageiros em voos domésticos. A matéria também prevê que as companhias deverão oferecer serviço de rastreamento dos animais transportados.
Aeroportos com circulação superior a 600 mil passageiros por ano deverão contar com veterinários para acompanhar o procedimento de embarque, desembarque e acomodação dos pets.
O texto, contudo, ainda precisa ser aprovado pelo Senado e, depois, sancionado pela presidência da República.
Caixa de transporte para cães
O cão Joca tinha 5 anos e morreu após ter sido transportado para o destino errado pela empresa Gollog, que pertence à Gol, no último dia 22 de abril.
Joca embarcou do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e devia ter sido levado para Sinop, no Mato Grosso, mas foi transportado para Fortaleza, no Ceará.
Depois de constatar o erro, a Gol enviou o animal de volta a Guarulhos.
Todo o procedimento durou cerca de 8 horas, tempo muito maior do que as duas horas e meia inicialmente previstas para o transporte de Joca, que permaneceu dentro da caixa de transporte durante todo o período.
Joca foi encontrado morto ao chegar de volta em Guarulhos.
