LGBTQIA+

Morre o ativista Eliseu Neto, líder de ação que criminalizou a homofobia no Brasil

Eliseu Neto foi líder da ação no STF que equiparou o crime de homofobia ao crime de racismo no Brasil

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 22/05/2024 às 7:06
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Morreu, na última terça-feira (21), o psicanalista e psicólogo Eliseu Neto, aos 45 anos. Ativista da causa LGBTQIA+, ele foi líder da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) no Supremo Tribunal Federal (STF) que resultou na criminalização da homofobia no país.

A morte de Eliseu Neto foi confirmada pelo partido Cidadania, sigla à qual ele era filiado. O ativista morreu no Rio de Janeiro, cidade onde morava. A causa do falecimento e os locais de velório e enterro não foram revelados.

Há cerca de uma semana, Eliseu havia feito publicações nas redes sociais pedindo ajuda financeira para tratar uma doença autoimune.

A ação liderada por Eliseu Neto no STF equiparou o crime de homofobia ao racismo, intensificando a punição aos criminosos, e também promoveu o fim da proibição de doação de sangue por homossexuais.

Homenagens

"Sua dedicação e comprometimento com a justiça e a igualdade foram exemplares. Sentiremos profundamente sua falta, mas seu legado continuará a inspirar nossa luta por uma sociedade mais justa e inclusiva", disse a nota da Executiva Nacional do Cidadania, em um post no Instagram.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) foi às redes sociais lamentar a morte de Eliseu. "Lamento profundamente o falecimento do ativista pelos direitos LGBTQIA+, Eliseu Neto. Aos seus amigos, familiares e aliados, meu pesar e meus sentimentos. Que sua memória siga viva na luta pela igualdade de direitos, pela não discriminação e pelo direito fundamental de ser e de amar", escreveu a parlamentar.

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