Ataque de Israel mata autoridade de saúde em Gaza; tanques avançam em Rafah
De acordo com o Ministério da Saúde, o diretor foi morto por um ataque aéreo israelense. Veja o que dizem moradores da região sobre os novos ataques.
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O Ministério da Saúde do território palestino informou hoje que um ataque aéreo israelense a uma clínica médica na Cidade de Gaza matou o diretor do Departamento de Ambulância e Emergência do enclave.
De acordo com o Ministério, a morte de Hani al-Jaafaraw, eleva para 500 o número de funcionários de saúde mortos por Israel desde 7 de outubro. Pelo menos mais 300 pessoas foram detidas até o momento.
Os militares israelenses disseram, em comunicado, que o ataque tinha como alvo Mohammad Salah, que, segundo eles, era responsável pelo desenvolvimento do armamento do Hamas.
"Salah fazia parte de um projeto de desenvolvimento de armamentos estratégicos para a organização terrorista Hamas e comandava vários esquadrões terroristas do Hamas que trabalhavam no desenvolvimento de armas", informa o comunicado.
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Após mais de oito meses de combates, a mediação internacional apoiada pelos Estados Unidos ainda não conseguiu chegar a um acordo de cessar-fogo.
O Hamas diz que qualquer acordo deve pôr fim à guerra, enquanto Israel afirma que concordará apenas com pausas temporárias nos combates até que o Hamas seja erradicado.
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A guerra em Gaza
Segundo moradores em Rafah, perto da fronteira com o Egito, as forças israelenses, que assumiram o controle das partes leste, sul e central da cidade, continuaram sua incursão nas áreas oeste e norte.
No domingo (23), relatos de moradores apontam que os tanques israelenses avançaram até a margem do campo de deslocados de Mawasi, no noroeste de Rafah.
O avanço está forçando muitas famílias a saírem em direção ao norte, para Khan Younis e Deir Al-Balah, no centro de Gaza, a única cidade do enclave que os tanques ainda não invadiram.
"A situação em Tel Al-Sultan, no oeste de Rafah, continua muito perigosa. Drones e franco- atiradores israelenses estão caçando pessoas que tentam verificar suas casas, e os tanques continuam tomando as áreas que supervisionam Al-Mawasi, mais a oeste"Bassam, morador de Rafah.
Os militares israelenses disseram que suas forças continuavam "operações direcionadas baseadas em inteligência" em Rafah, localizando armas e lançadores de foguetes e matando militantes "que representavam ameaças a eles".
A campanha terrestre e aérea de Israel em Gaza foi desencadeada quando militantes liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas e capturando mais de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.
De acordo com as autoridades de saúde palestinas, a ofensiva israelense, em retaliação, já matou quase 37.600 pessoas.
Os combates têm se concentrado em Rafah, no extremo sul de Gaza, desde o início de maio. Cerca de metade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave se abrigou nesses locais após fugir de outras áreas.
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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, disse que a fase de intensos combates contra o Hamas terminará "muito em breve", mas que a guerra não encerrará até que o grupo islâmico deixe de controlar o enclave palestino.
Com informações de Agência Brasil.
"A situação em Tel Al-Sultan, no oeste de Rafah, continua muito perigosa. Drones e franco- atiradores israelenses estão caçando pessoas que tentam verificar suas casas, e os tanques continuam tomando as áreas que su
Bassam, morador de Rafah.