Quadrilha é suspeita de hackear Banco do Brasil
Neste sábado (13) a Polícia Civil deflagrou a segunda fase da operação Firewall. Na primeira fase, realizada em 8 de julho, três foram presos
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro mira um grupo suspeito de invadir sistemas do Banco do Brasil.
De acordo com as investigações, o esquema operava com a colaboração de funcionários e terceirizados das agências.
A operação
A polícia cumpriu 11 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Essa foi a segunda fase da operação Firewall, realizada por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos.
A quadrilha é organizada em células e comete os crimes de forma sistemática pelo país. Até agora, o prejuízo estimado ao BB é de R$40 milhões.
A investigação teve início após a prisão de um terceirizado do Banco do Brasil. O funcionário é suspeito de ter instalado um dispositivo eletrônico na rede do banco para facilitar o hackeamento.
Após a invasão, os criminosos realizavam operações para alterar a biometria e os documentos dos clientes, além de utilizar técnicas de engenharia social para efetuar saques e transferências de valores.
Uma apuração interna periódica do BB foi o pontapé inicial da operação. "O BB possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de fraudes contra a instituição", explicou o banco em nota.
Os membros da associação criminosa contribuíam instalando dispositivos na rede do banco ou vendendo credenciais de acesso. Essas poderiam chegar a R$100 mil.