Blitz em feira de cães acaba com briga generalizada

A confusão ocorreu em São Paulo em violação à nova lei estadual que proíbe a comercialização de cães e gatos em eventos de rua ou em áreas públicas

Publicado em 22/07/2024 às 7:45 | Atualizado em 22/07/2024 às 8:04

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Blitz contra feira clandestina de venda de animais termina em briga e registro de ocorrência em São Paulo

A blitiz foi realizada por membros de um instituto de proteção animal, liderados pelo deputado estadual Rafael Saraiva (União Brasil), e policiais militares resultou em tumulto e agressões neste domingo (21), em São Paulo.

A ação aconteceu em frente ao Ceagesp, na zona oeste da cidade, onde estava sendo organizada uma feira clandestina de venda de animais ao ar livre.

A confusão ocorreu em desacordo com uma nova lei estadual, sancionada recentemente pelo governador Tarcísio de Freitas (PL), que proíbe a comercialização de cães e gatos em eventos de rua ou áreas públicas.

A nova norma, em vigor desde 10 de julho, determina que os animais só podem ser vendidos após os 120 dias de vida, estarem castrados, vacinados e microchipados, além de não serem expostos em vitrines ou em condições vexatórias.

Segundo relatos do deputado Rafael Saraiva à CNN, a presença policial havia impedido a realização das feiras nos últimos dias, mas informações sobre uma nova localização levaram à mobilização no Ceagesp.

No local, aproximadamente 16 criadores estavam vendendo 65 cães em tendas montadas na calçada.

Durante a intervenção, uma das criadoras partiu para cima do deputado, resultando em uma briga física.

"Quando elas viram que ou seriam presas ou perderam a guarda dos animais, começaram a partir para a agressão. Estava levando uma das últimas caixas de transporte, ela veio, quebrou a caixa e deu na minha cabeça", relatou Saraiva.

A situação se intensificou com a intervenção de veterinárias da ONG "Eu Luto Pelos Animais", sediada em Moema, zona sul da capital paulista.

Duas profissionais da organização, Marina e Vitória, assim como o deputado, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo delito após as agressões.

Vídeos compartilhados pelo deputado mostram ativistas exibindo cabelos arrancados e roupas rasgadas como consequência do conflito na delegacia.

A Secretaria de Segurança Pública ainda não se manifestou sobre o ocorrido. 

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