"Pílula do câncer": Anvisa afirma que a substância não está autorizada para tratamento

A Anvisa enfatiza que a substância não possui autorização ou registro para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil; entenda

Publicado em 24/07/2024 às 10:56 | Atualizado em 24/07/2024 às 12:05

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou, nesta terça-feira (23), que a substância fosfoetanolamina não está autorizada para tratamento de câncer, e tampouco possui propriedades funcionais ou de saúde.

Segundo a Anvisa, a fosfoetanolamina não possui autorização ou registro para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil, ressaltando que sua comercialização só poderia ocorrer mediante aprovação regulatória. As informações são da Agência Brasil. 

Conhecida popularmente como "pílula do câncer", a fosfoetanolamina sintética ganhou destaque em uma polêmica médica em meados de 2015, mas sua eficácia nunca foi comprovada cientificamente.

A agência alerta que o uso de produtos não registrados para tratamento do câncer representa um risco significativo, podendo interferir negativamente nos tratamentos convencionais e apresentar perigos de contaminação.

Portanto, é enfatizado que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos em favor de terapias não autorizadas e cuja eficácia não é comprovada, como é o caso da fosfoetanolamina.

A Anvisa reforça que, sem pesquisas clínicas adequadas e registro formal, não há evidências suficientes para considerar a fosfoetanolamina segura ou eficaz contra o câncer.

A ciência médica, baseada em dados e evidências rigorosas, estabelece critérios para a aprovação de novos tratamentos visando proteger a saúde dos pacientes.

Além disso, a Anvisa salienta que a fosfoetanolamina não foi aprovada para uso como suplemento alimentar, portanto, qualquer produto contendo essa substância não pode fazer alegações terapêuticas ou medicinais.

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