"Pílula do câncer": Anvisa afirma que a substância não está autorizada para tratamento
A Anvisa enfatiza que a substância não possui autorização ou registro para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil; entenda
Publicado em 24/07/2024 às 10:56
| Atualizado em 24/07/2024 às 12:05
X
Notícia
É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do
jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
Content Commerce
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
Análise
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados.
Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Editorial
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
Patrocinada
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Checagem de fatos
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
Contexto
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um
fato ou notícia.
Especial
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Entrevista
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Clique aqui e escute a matéria
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou, nesta terça-feira (23), que a substância fosfoetanolamina não está autorizada para tratamento de câncer, e tampouco possui propriedades funcionais ou de saúde.
Segundo a Anvisa, a fosfoetanolamina não possui autorização ou registro para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil, ressaltando que sua comercialização só poderia ocorrer mediante aprovação regulatória. As informações são da Agência Brasil.
Conhecida popularmente como "pílula do câncer", a fosfoetanolamina sintética ganhou destaque em uma polêmica médica em meados de 2015, mas sua eficácia nunca foi comprovada cientificamente.
A agência alerta que o uso de produtos não registrados para tratamento do câncer representa um risco significativo, podendo interferir negativamente nos tratamentos convencionais e apresentar perigos de contaminação.
Portanto, é enfatizado que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos em favor de terapias não autorizadas e cuja eficácia não é comprovada, como é o caso da fosfoetanolamina.
A Anvisa reforça que, sem pesquisas clínicas adequadas e registro formal, não há evidências suficientes para considerar a fosfoetanolamina segura ou eficaz contra o câncer.
A ciência médica, baseada em dados e evidências rigorosas, estabelece critérios para a aprovação de novos tratamentos visando proteger a saúde dos pacientes.
Além disso, a Anvisa salienta que a fosfoetanolamina não foi aprovada para uso como suplemento alimentar, portanto, qualquer produto contendo essa substância não pode fazer alegações terapêuticas ou medicinais.