Médico é preso por importunação sexual à mascote em jogo de futebol no PR

O caso ocorreu no último domingo (04/08) durante partida de futebol em Maringá - PR, a mulher trabalhava como mascote de uma empresa de água

Publicado em 05/08/2024 às 19:03

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No último domingo (04/08), o médico italiano Alfredo Colapietra foi preso em flagrante por assediar sexualmente uma mulher que trabalhava como mascote durante uma partida de futebol no estádio Willie Davis, em Maringá (PR).

O caso

A vítima estava fantasiada como mascote de uma empresa de água, patrocinadora do Maringá FC. De acordo com a Polícia Militar, Alfredo Colapietra apalpou as partes íntimas da mulher enquanto posava para uma foto com ela.

Após o ato, o médico se afastou da mascote e dirigiu-se à torcida, trocando de roupa para tentar despistar as autoridades.

Ação policial

A mulher, imediatamente após o ocorrido, informou aos agentes de segurança presentes no estádio. A Polícia Militar localizou Alfredo usando uma camiseta diferente da que vestia no momento do assédio.

Ele foi detido em flagrante e conduzido à delegacia de Maringá. Todos os envolvidos, incluindo testemunhas, foram à delegacia para dar continuidade aos procedimentos legais.

Alfredo Colapietra, um cirurgião plástico, havia anunciado recentemente em suas redes sociais que viajaria ao Brasil para ministrar um curso sobre lifting facial e cervical na Universidade Uningá, programado para ocorrer entre 7 e 9 de agosto.

O que diz o clube?

O Maringá FC expressou repúdio ao ocorrido, reforçando seu compromisso com a segurança e a integridade de todos os torcedores e trabalhadores presentes em seus eventos.

O clube destacou que não tolerará qualquer forma de violência ou assédio e está colaborando com o Ministério Público e a Federação Paranaense para implementar o protocolo "Não é Não", que visa combater a violência e o assédio no ambiente de trabalho.

A Água Mineral Safira, empregadora da vítima, também repudiou veementemente o comportamento do médico e manifestou solidariedade à funcionária.

A empresa acompanhou o registro do boletim de ocorrência e está tomando medidas para assegurar a segurança e o bem-estar de todos os seus colaboradores.

Até o momento, a defesa do médico não se manifestou.

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