Shivá: O que a família de Silvio Santos não pode fazer após o enterro?

O "shivá" é considerado o "sétimo dia" após a morte, na tradição judaica, religião do apresentador e dono do SBT morreu no último sábado (17)

Publicado em 25/08/2024 às 10:59

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Os primeiros sete dias após o enterro de uma pessoa na tradição judaica são conhecidos como "shivá", um período de luto intenso observado pela família do falecido.

Este período é marcado por uma série de restrições e práticas que visam honrar a memória do falecido e oferecer conforto aos enlutados.

Para a família de Silvio Santos, que seguiu as tradições judaicas em seu funeral, essa semana é repleta de significados e obrigações específicas que precisam ser cumpridas com respeito.

O que é a shivá?

A shivá é o período de luto mais rigoroso na tradição judaica, onde os familiares mais próximos do falecido, como cônjuge, filhos, irmãos e pais, permanecem em casa por sete dias, recebendo visitas e orações de amigos e da comunidade.

Segundo o Globo, durante esses dias, os enlutados devem se abster de diversas atividades cotidianas e manter práticas que refletem a dor da perda.

A palavra "shivá" vem do hebraico e significa "sete", representando a duração deste período de luto.

Quais atividades a família não pode realizar durante a shivá?

Durante a shivá, a família enlutada é instruída a evitar atividades que possam ser vistas como distrações ou demonstrações de alegria. Algumas das proibições incluem:

  • cortar cabelos;
  • aparar as unhas;
  • trabalhar;
  • tomar banho por prazer (por motivos de higiene é permitido, mas só com água fria);
  • passar cremes no corpo;
  • relações conjugais;
  • lavar ou passar roupas, nem usar roupa nova ou recém-lavada e passada;
  • cumprimentar usando a expressão “shalom” (comum entre os seguidores para saudações);
  • enviar presentes;
  • calçar sapatos de couro;
  • participar de festas, nem ouvir música ou assistir televisão.

Qual a importância de seguir essas tradições?

Seguir as tradições durante a shivá não é apenas uma forma de honrar o falecido, mas também uma maneira de proporcionar uma estrutura de apoio àqueles que estão em luto.

A comunidade judaica valoriza o conceito de que o luto não deve ser vivido sozinho, e a shivá é um momento em que os amigos e familiares podem oferecer seu suporte emocional de maneira significativa.

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