Veja valor e como é o avião de Gusttavo Lima, apreendido pela polícia em operação que prendeu Deolane Bezerra
A aeronave do cantor Gusttavo Lima foi apreendida na mesma operação policial que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra no Recife
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Na manhã desta quarta-feira (4), um avião pertencente à empresa do sertanejo Gusttavo Lima foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo.
A ação faz parte da Operação Integration, que conta com a colaboração das forças policiais de Pernambuco, Paraná, Paraíba e Goiás.
O avião, com prefixo PR-TEN, foi recolhido durante uma manutenção no aeroporto de Jundiaí (SP).
O CESSNA 560XLS, que custa cerca de R$7 milhões, que pode acomodar até 11 pessoas, teve seu último registro de compra e venda para a empresa de Gustavo Lima em 30 de julho de 2022, conforme o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).
Segundo a Polícia Civil, a operação visa desarticular uma organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais.
O veículo está registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em nome da Balada Eventos e Produções LTDA, empresa do cantor Gusttavo Lima. A Anac confirmou que o registro da aeronave está em "situação normal".
O delegado Ubiratan Rocha, da Polícia Civil de Pernambuco, informou à TV Paraíba que garrafas de vinho, avaliadas em cerca de R$ 5 mil, também foram apreendidas.
A operação também está cumprindo 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em locais como Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.
Entre os detidos está a influencer e advogada Deolane Bezerra.
Além da apreensão do avião, a Polícia Civil revelou que um carro de luxo foi confiscado em um condomínio de alto padrão em Barueri. Bens e ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões dos investigados também foram sequestrados e bloqueados.
Operação Integration
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a operação "Integration", iniciada em abril de 2023, é a 42ª Operação de Repressão Qualificada do ano.
Sob a liderança do Delegado Paulo Gondim, Diretor Integrado Metropolitano, e vinculada à Diretoria Integrada Metropolitana, a operação tem promovido uma série de ações significativas.
Entre as medidas implementadas, a Polícia Civil sequestrou bens de alto valor, como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além de bloquear ativos financeiros que totalizam mais de R$ 2,1 bilhões.
Outras ações incluem a entrega de passaportes e a suspensão e cancelamento de registros de armas de fogo.