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Ministério das Mulheres diz que denúncias contra Silvio Almeida são "graves"
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania foi acusado pela organização Me Too Brasil de assédio sexual contra várias mulheres
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Nesta sexta-feira (6), o Ministério das Mulheres classificou como "graves" as denúncias de assédio sexual feitas contra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, pela organização Me Too Brasil.
O ministério manifestou solidariedade às mulheres que denunciam assédio e reafirmou a necessidade de investigar todas as denúncias com rigor e perspectiva de gênero, sem tolerar qualquer forma de violência contra a mulher.
A nota também destacou que o Brasil é signatário de acordos internacionais sobre direitos das mulheres e que o Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio, lançado em julho, oferece suporte e proteção às vítimas e servidores.
As acusações contra Almeida foram divulgadas pelo portal Metrópoles e confirmadas pela Me Too Brasil. A organização relatou que as vítimas enfrentaram dificuldades para obter apoio institucional.
O site Metrópoles mencionou que uma das alegadas vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se manifestou.
Silvio Almeida refutou as acusações, chamando-as de “mentiras” e “ilações absurdas”, e pediu que qualquer denúncia seja investigada com base em provas. O ministro foi convocado para esclarecer a situação ao controlador-geral da União e ao advogado-geral da União.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) confirmou que o ministro enviará ofícios às autoridades competentes para investigação e que a Comissão de Ética da Presidência abrirá um procedimento para apurar as denúncias.
A Secom reiterou o compromisso do governo em tratar o caso com seriedade e celeridade.