Deolane Bezerra está em cela reservada em presídio de Buíque

Além da influenciadora, o presídio também abriga as "Canibais de Garanhuns" e outras 262 detentas, apesar de sua capacidade ser de apenas 107 mulheres

Publicado em 11/09/2024 às 9:17

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Após a revogação da prisão domiciliar, a influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi transferida para a Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada no Agreste de Pernambuco, a aproximadamente 280 km do Recife.

O presídio, que abriga atualmente as chamadas “Canibais de Garanhuns” e outras 262 detentas, enfrenta uma superlotação significativa, pois sua capacidade é limitada a 107 mulheres, conforme informou o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco.

Apesar dessa superlotação, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP/PE) informou à CNN que Deolane Bezerra está em uma cela reservada.

Por se tratar de um caso de grande repercussão, Deolane Bezerra está em uma cela privada para garantir sua integridade física. Essa medida é comum para proteger figuras públicas de possíveis ameaças de outras internas,” explicou a SEAP.

A reclusão de Deolane Bezerra no regime fechado ocorreu devido ao descumprimento das medidas cautelares estabelecidas pelo judiciário.

Durante o período de prisão domiciliar, estipulado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, a empresária deveria seguir regras como o monitoramento eletrônico, a proibição de manifestações públicas em redes sociais e na imprensa, e a restrição de contatos com outros investigados na Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco.

No dia 9 de setembro, quando foi concedida a prisão domiciliar, Deolane fez uma aparição pública após sair da Colônia Penal Feminina do Recife, sendo carregada por fãs em frente à cadeia, concedeu entrevistas à imprensa e fez uma postagem crítica nas redes sociais.

A Colônia Penal Feminina de Buíque ganhou notoriedade por ser o local onde cumprem pena as mulheres envolvidas no caso das “Canibais de Garanhuns”, um crime que chocou o Brasil em 2012.

As condenadas foram acusadas de assassinar e vender carne humana em salgados na cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

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