Mulher com alergia severa estabelece regras para beijar com segurança

Caroline Cray Quinn, uma jovem de 24 anos, enfrenta desafios diários devido à sua condição médica, conhecida como síndrome de ativação de mastócitos (MCAS).

Diagnosticada com múltiplas alergias alimentares, Caroline se vê em situações complicadas até mesmo nas interações mais simples, como beijar.

O que é a MCAS?

A MCAS é uma condição que faz com que as células do sistema imunológico confundam alimentos comuns com ameaças, resultando em reações alérgicas severas e, em casos extremos, anafilaxia.

Para contornar essa realidade, Caroline implementou um protocolo rigoroso que seus parceiros devem seguir antes de qualquer contato físico.

Como parte desse protocolo, ela criou um questionário que precisa ser preenchido por seus pretendentes. Antes de se aproximar para um beijo, Caroline pergunta se a pessoa consumiu algum dos seus principais alérgenos nas últimas 24 horas.

Entre os alimentos que ela evita estão amendoim, nozes, gergelim, kiwi, mostarda e frutos do mar. Além disso, a higiene bucal é um requisito essencial para garantir que não haja vestígios de comida na boca do parceiro, já que até mesmo pequenas partículas podem causar reações adversas.

De acordo com especialistas, a MCAS afeta uma em cada seis pessoas. Celebridades como Billie Eilish e Halsey também convivem com variantes dessa condição.

Os sintomas da MCAS variam, podendo incluir desde coceira e inchaço até problemas respiratórios graves. Caroline, por sua vez, mantém uma dieta extremamente restrita, composta apenas de aveia e uma fórmula hipoalergênica, a única opção segura de alimentação para ela.

Qualquer outro alimento pode representar um risco à sua saúde.

Apesar das dificuldades, Caroline permanece otimista. Recentemente, ela conheceu Ryan, um jovem que se mostrou disposto a seguir todas as suas recomendações e respeitar o protocolo estabelecido para se aproximar dela.

Esse comprometimento trouxe a Caroline uma sensação de segurança e tranquilidade em seu relacionamento, evidenciando que o amor pode superar desafios impostos por condições médicas severas. “O questionário se tornou um filtro eficaz: se eles aceitam as regras, significa que realmente se importam”, conclui Caroline.