Polícia afirma que tentou negociar com atirador, mas não tiram respostas

Ao todo, 12 pessoas foram baleadas e três morreram — entre elas o próprio atirador, o pai e o irmão dele. O caso ocorreu em Novo Hamburgo (RS)

Publicado em 23/10/2024 às 11:02

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Segundo um porta-voz da polícia do Rio Grande do Sul, houve várias tentativas de negociação e aproximação com o atirador que fez a família refém, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos.

Ao todo, 12 pessoas foram baleadas, e até o momento, três morreram — entre elas o próprio atirador, o pai e o irmão dele. O incidente ocorreu em Novo Hamburgo (RS).

O policial relatou à imprensa que "em nenhum momento ele [o atirador] foi receptivo. Tentamos contato por telefone, mas não obtivemos sucesso. Sempre que tentávamos interagir para resolver a situação da melhor maneira possível, novos disparos eram efetuados".

Durante a coletiva, o porta-voz explicou que a guarnição recebeu uma chamada pelo 190 de um "pai de família" relatando maus-tratos por parte do filho. No entanto, ao chegarem ao local, os policiais foram "totalmente surpreendidos" com disparos de armas de fogo.

"O agressor começou a atirar tanto contra a própria família quanto contra os policiais que atenderam à ocorrência", informou o policial.

Como resultado da ação, sete policiais ficaram feridos, e um deles morreu, além de quatro civis feridos.

Um dos civis, o pai do agressor, também faleceu, e foi informado recentemente que o irmão do atirador também não resistiu e faleceu no hospital.

Ao final da ocorrência, o porta-voz detalhou que uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entrou na residência, fez uma varredura e, após não haver mais respostas do agressor, acionou a equipe do Samu, que confirmou o óbito do atirador. Segundo o policial, não era possível informar a causa da morte do agressor.

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