Ministério Público denuncia viúva, irmã e cunhado por assassinato de comerciante em Praia Grande

Comerciante Igor Peretto foi assassinado a facadas em agosto; o MP-SP afirma que sua esposa mantinha um relacionamento com parentes

Publicado em 04/11/2024 às 19:10

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Ministério Público de São Paulo denunciou os responsáveis pelo assassinato de Igor Peretto, comerciante morto a facadas em um apartamento em Praia Grande, litoral paulista.

O crime aconteceu em agosto e a acusação acredita que o comerciante tenha sido vítima de um plena armado pela viúva, a irmão e o cunhado.

Confira a seguir mais detalhes sobre o caso:

MINISTÉRIO PÚBLICO APONTA "VANTAGEM FINANCEIRA" COMO MOTIVAÇÃO

De acordo com o Ministério Público, os três acusados do crime (a viúva, Rafaela Costa; a irmã, Marcelly Peretto e o cunhado, Mario Vitorino) viviam um triângulo amoroso.

A vítima, que era irmão do vereador Tiago Peretto (União Brasil) de São Vicente (SP), era um "empecilho" para o romance. Além disso, os responsáveis também poderiam se beneficiar financeiramente.

Mario assumiria a liderança da loja de motocicletas que era sócio com o vítima. Enquanto Rafaela receberia os bens do marido como herança.

"Marcelly, que se relacionava com os dois beneficiários diretos, igualmente teria os benefícios financeiros", destaca a denúncia.

CRIME

De acordo com a denúncia, Rafaela foi ao apartamento de Marcelly no dia 31 de agosto, saindo 13 segundos antes da chegada de Igor com Mario.

Minutos depois, a irmã da vítima e o cunhado deixaram o local, onde Igor já havia sido morto.

Após isso, Marcelly e Mario se dirigiram a outro apartamento, mas logo partiram para um posto na Rodovia Governador Carvalho Pinto, em Caçapava, onde se encontraram com Rafaela.

A viúva abandonou seu carro e saiu com os amantes. Horas depois, eles chegaram a Campos do Jordão.

A irmã da vítima pegou um aplicativo de carona de volta para Praia Grande, enquanto Mario e Rafaela se hospedaram em um motel em Pindamonhangaba.

Na mesma data, abandonaram o carro do cunhado e desapareceram.

A investigação levou a polícia a suspeitar do trio. As mulheres se entregaram em 6 de setembro, enquanto Mario foi preso no dia 15, escondido na casa de um tio de Rafaela, em Torrinha.

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