PMs usavam câmeras corporais quando mataram estudante de medicina em SP

Apesar de negarem, policiais militares envolvidos na morte do estudante de medicina Marco Aurélio estavam com câmeras corporais ligadas durante o caso

Publicado em 22/11/2024 às 12:46
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Em um caso que gerou grande repercussão, os policiais militares envolvidos na morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, em São Paulo, estavam utilizando câmeras corporais, apesar de inicialmente negarem.

As imagens de segurança do hotel onde o incidente ocorreu contradizem a versão dos policiais, que alegaram que a vítima tentou reagir e desarmá-los.

Entenda o Caso

O estudante, de 22 anos, estava hospedado em um hotel no bairro da Vila Progredior quando foi abordado por três policiais militares, após uma denúncia anônima sobre um comportamento suspeito.

Segundo os policiais, Marco Aurélio teria tentado desarmá-los, o que levou à troca de tiros e sua morte. No entanto, as imagens de segurança e as câmeras corporais dos policiais mostram que a versão apresentada foi contestada.

Investigação

O caso trouxe à tona a importância do uso das câmeras corporais nas abordagens policiais, além de levantar questões sobre a conduta dos agentes e a necessidade de maior transparência nas operações da Polícia Militar.

A Ouvidoria da Polícia exigiu as gravações das câmeras corporais, enquanto os policiais envolvidos foram afastados e indiciados por homicídio. O caso segue sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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