Saúde reforça campanha contra dengue, zika e chikungunya em Pernambuco

A iniciativa busca conscientizar a população sobre sintomas, prevenção e a importância do atendimento rápido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)

Publicado em 03/12/2024 às 10:54 | Atualizado em 03/12/2024 às 10:56
Google News

Clique aqui e escute a matéria

Desde a última quarta-feira (27), os canais digitais da Secretaria de Saúde passaram a veicular a nova fase da campanha, que segue até 28 de dezembro.

O foco agora é alertar sobre os sintomas das doenças e incentivar a busca por atendimento médico imediato.

Sob o slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”, a ação orienta os pernambucanos a procurar as UBS ao perceber sinais como febre, manchas vermelhas no corpo, dores de cabeça e atrás dos olhos.

Prevenção e diagnóstico precoce como prioridades

A campanha faz parte de um esforço integrado do governo federal para intensificar a vigilância e a prevenção das arboviroses, especialmente durante o período chuvoso, quando o risco de transmissão aumenta.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da mobilização: “Estamos unindo esforços para proteger a população no período mais crítico. Diagnóstico precoce, prevenção e assistência médica são nossos pilares nesse enfrentamento”, afirmou.

A etapa inicial da campanha, lançada em 18 de outubro, já havia reforçado a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”.

Além das ações de conscientização, o Ministério da Saúde enfatiza a relevância da vacinação contra a dengue como medida preventiva.

Contudo, a oferta de doses ainda depende da disponibilidade dos fabricantes.

Plano Nacional contra Arboviroses

Como parte do enfrentamento, o governo lançou o Plano de Ação 2024/2025, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Nísia Trindade.

Com um investimento de R$ 1,5 bilhão, o plano busca reduzir os casos e mortes causados por dengue, chikungunya, zika e oropouche, principalmente durante os períodos sazonais.

Os números recentes reforçam a urgência da iniciativa. Até 27 de novembro de 2024, o Brasil registrou:

  • Dengue: 6.578.123 casos prováveis, frente a 4.079.108 em 2023.
  • Zika: 6.415 casos prováveis, comparados a 7.786 em 2023.
  • Chikungunya: 263.552 casos prováveis, contra 167.741 no mesmo período de 2023.

Com a intensificação das campanhas e o novo plano nacional, o governo espera conter a escalada de casos e proteger a saúde da população.

Tags

Autor