Padre é preso por guardar pornografia infantil e por suspeita de pedofilia
A prisão em flagrante do suspeito aconteceu na sexta-feira (29), mas a denúncia de abuso sexual só surgiu na segunda-feira (02)
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Após ser preso em flagrante por supostamente guardar material pornográfico infantil, um padre, do município de Guaíba, no Rio Grande do Sul é investigado por estupro de vulnerável.
Na última sexta-feira (29), foram encontrados pendrives contendo imagens de crianças no armário do padre, na residência paroquial onde reside. A polícia não divulgou o nome do suspeito.
Na segunda-feira (2), três dias após a prisão do padre, a Polícia Civil recebeu a denúncia de estupro de vulnerável. A paroquia também foi alvo de busca e apreensão devido a uma investigação de abuso sexual. Após a prisão em flagrante, o padre foi conduzido a uma audiência de custódia e foi liberado.
No total, os agentes apreenderam 10 pendrives e dois aparelhos de telefonia móvel na residência paroquial. Os policiais notaram que, precisamente dois pendrives, existiam imagens de "estilo lascivo, apresentando crianças em ensaios sensuais vestindo roupas íntimas", contendo pelo menos duas imagens que mostravam os órgãos sexuais de crianças.
A Comissão Arquidiocesana de Promoção e Proteção de Crianças, Adolescentes e Indivíduos Vulneráveis iniciou um estudo prévio sobre a conduta do padre detido em flagrante em Guaíba sob suspeita de guardar pornografia para crianças.
Veja nota da arquidiocese de Porto Alegre:
"A Arquidiocese, ao tomar conhecimento da prisão do padre e sobre as suspeitas impetradas a ele, decretou a imediata suspensão do Uso de Ordens. Manifestamos nosso compromisso com a verdade, a justiça e a proteção da dignidade de todas as pessoas, especialmente das crianças e adolescentes.
A Igreja condena veementemente qualquer forma de crime e coopera integralmente com as autoridades na apuração dos fatos. A Igreja não pode aceitar quaisquer tipos de comportamentos contrários aos princípios da moral e ética cristã.
Neste momento, pedimos orações por todos os envolvidos e reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a ética e o respeito à dignidade humana."