Reunião discute aumento da passagem de ônibus nesta segunda-feira (30)

O Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) decide nesta segunda o reajuste da passagem. Se aprovado, o aumento só entra em vigor em 2025

Publicado em 30/12/2024 às 8:15
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Nesta segunda-feira (30), o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) realiza uma reunião para deliberar sobre o reajuste nas passagens de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR). Caso aprovado, o aumento entrará em vigor em janeiro de 2025.

A reunião será híbrida, ocorrendo de forma presencial, na sede da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura do Estado, na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, e também online, pela plataforma Zoom. O encontro está marcado para as 14h, com segunda convocação às 14h30.

 

Mudanças previstas nas tarifas

Além do Anel A, as tarifas dos demais anéis e linhas opcionais terão reajustes diferenciados, com algumas alcançando aumento de até 7,63%. Confira as projeções:

  • Anel A: de R$ 4,1080 para R$ 4,2842 (reajuste de 4,29%).
  • Anel G: de R$ 2,6962 para R$ 2,9019 (reajuste de 7,63%).
  • Linhas opcionais: aumentos de 7,63%, com tarifas como a da linha 041 (Setúbal) passando de R$ 5,1369 para R$ 5,5288 e a 195 (Recife/Porto de Galinhas, opcional) subindo de R$ 20,0326 para R$ 21,5611.

Justificativas do governo

O governo de Pernambuco justificou o reajuste como uma forma de alinhar as tarifas à inflação medida pelo IPCA, sem repassar integralmente os custos aos usuários. Para o Anel A, foi aplicado um reajuste menor, correspondente à inflação acumulada de janeiro a novembro de 2024 (4,29%).

Já para as demais tarifas, incluindo as linhas especiais e opcionais, o percentual proposto segue o IPCA acumulado de março de 2023 a novembro de 2024 (7,63%).

Segundo o governo, parte dos custos do sistema será assumida pelo Estado para evitar aumentos ainda maiores. “O governo decidiu suportar grande parte dos custos, isentando o ICMS sobre o óleo diesel”, informou em nota.

Decisão esperada

A expectativa é de que o CSTM aprove a proposta do governo, como tem ocorrido historicamente. Se confirmados, os novos valores deverão entrar em vigor em 2025.  

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