Taxa para turistas em Fernando de Noronha aumenta e passa de R$ 100 por dia

Taxa de Preservação Ambiental (TPA), cobrada diariamente dos visitantes, sofreu um aumento de 4,2%, passando de R$ 97,16 para R$ 101,33

Publicado em 02/01/2025 às 12:40 | Atualizado em 02/01/2025 às 15:44
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O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, começou 2025 com reajustes nos custos para os turistas.

Desde esta quarta-feira (1º), a Taxa de Preservação Ambiental (TPA), cobrada diariamente dos visitantes, sofreu um aumento de 4,2%, passando de R$ 97,16 para R$ 101,33. O valor é aplicado por dia de permanência na ilha, com o objetivo de garantir a manutenção das condições ambientais e ecológicas do local.

Cobrança da TPA

Criada em 1989, a TPA é progressiva, desestimulando estadias prolongadas. Um turista que passe 15 dias na ilha pagará R$ 1.673,89, enquanto quem permanecer por um mês terá um custo de R$ 7.145,46.

A administração da ilha informou que o reajuste anual está previsto em lei, considerando a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O pagamento pode ser feito pela internet ou no aeroporto, utilizando cartão de crédito ou boleto bancário.

Caso o visitante ultrapasse o período previsto, será cobrado o dobro da taxa por dia excedente. Moradores, seus parentes de primeiro grau e profissionais em serviço são isentos dessa cobrança.

Aumento no ingresso do Parque Nacional

Além da TPA, houve reajuste no ingresso para o Parque Nacional Marinho, onde estão localizadas praias icônicas como Baía do Sancho, Leão, Sueste e Atalaia. Desde 1º de novembro de 2024, os valores foram ajustados em 4,19%, com os seguintes preços:

  • Brasileiros: R$ 186,50
  • Estrangeiros: R$ 373

O pagamento da taxa é obrigatório para acesso às praias e passeios de barco dentro da reserva.
Infrações e conservação

Fernando de Noronha também registrou em 2024 o maior número de infrações ambientais desde 2019, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Foram contabilizadas 58 infrações, 18 apreensões, nove embargos, duas destruições e uma suspensão de atividades, resultando em R$ 6,8 milhões em multas.

Apesar do aumento de turistas, a Administração da Ilha não divulgou o montante arrecadado com a TPA no ano passado. Esses recursos são cruciais para manter o equilíbrio ambiental e preservar o patrimônio natural de Noronha.

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