Professora é condenada por abusar sexualmente uma das alunas

Segundo a acusação, a professora cometeu atos libidinosos contra uma aluna e forneceu bebidas alcoólicas a duas estudantes menores de 18 anos

Publicado em 17/01/2025 às 10:10
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Nesta segunda-feira (13), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) divulgou a sentença de uma professora da educação pública. A docente foi condenada em 32 anos e 3 meses de prisão por estupro de vulnerável e por fornecer bebidas alcoólicas a duas alunas menores de idade

De acordo com a acusação, a docente praticou vários atos libidinosos contra uma de suas estudantes. O Ministério Público sustenta que as agressões ocorreram tanto no banheiro quanto na biblioteca da escola onde a acusada atuava.

Como a vítima tinha menos de 14 anos, o delito é classificado como estupro de menor.

Em outro momento, a mulher proporcionou bebidas alcoólicas a duas alunas da mesma instituição de ensino, ambas com menos de 18 anos. O artigo 243 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) define o crime.

Duas testemunhas afirmaram que a docente se aproximava e conquistava a intimidade dos estudantes. Uma delas relatou que, através de um aplicativo de mensagens, a mulher solicitava que tocassem seu corpo.

Outra vítima relatou que a docente confirmou um "relacionamento" com uma das estudantes, revelando detalhes da intimidade delas.

Estudantes denunciaram a docente após uma apresentação da Polícia Civil na instituição de ensino. Jovens procuraram a autoridade policial para denunciar casos de abuso sexual cometidos pela acusada. Depois de formalizar a denúncia, começaram as investigações. Os incidentes ocorreram de maio a julho de 2023.

Uma mulher recebeu uma sentença de 28 anos e 9 meses por estupro de vulnerável e 3 anos e 6 meses por vender bebida alcoólica para menores. Ela também terá que indenizar, por danos morais, cada uma das três vítimas em R$ 15 mil.

Desde setembro de 2023, uma professora está presa no Presídio Estadual Feminino de Guaíba. A decisão do TJRS está sujeita a recurso. Portanto, o UOL não conseguiu estabelecer contato com a sua defesa. O local continua inalterado.

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