Mulher é morta a facadas pelo ex-companheiro dentro de ONG em Jaboatão dos Guararapes

O suspeito foi preso na madrugada de quinta-feira (30) pela Força-Tarefa de Homicídios da capital e levado ao DHPP, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife

Publicado em 30/01/2025 às 8:05
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Na tarde da quarta-feira (29), uma mulher, de 42 anos, foi morta facadas dentro da ONG onde trabalhava, no bairro de Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

A assistente administrativa, Simone Cosme Menezes, do Projeto Saúde Ativa Social foi morta pelo ex-namorado Ewanderson João da Silva, de 37 anos.

O suspeito foi preso na madrugada de quinta-feira (30) pela Força-Tarefa de Homicídios da capital e levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Testemunhas informaram que Ewanderson chegou à ONG durante o horário de almoço e conseguiu entrar após conversar com um voluntário. Pouco tempo depois, Simone foi encontrada morta por uma colega. A perícia revelou que ela sofreu três facadas, duas no peito e uma na barriga.

Amigos da vítima contaram que o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento, que durou três meses. A decisão de Simone pelo término ocorreu após um episódio de agressividade, quando ele apertou seu braço com força e alterou o tom de voz.

Antes do crime, Ewanderson tentou reatar o relacionamento várias vezes. Na sexta-feira (24), ele compareceu a uma reunião da ONG com um buquê de flores. Embora Simone tenha recusado a reconciliação, manteve um contato amigável com o ex-companheiro, pois ele havia sido diagnosticado recentemente com uma doença rara.

Na manhã do crime, Ewanderson tentou entrar na ONG e foi impedido. Mais tarde, conseguiu acesso ao local e atacou Simone.

A Força-Tarefa do DHPP realizou os primeiros levantamentos sobre o crime. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. A arma utilizada ainda não foi confirmada, mas suspeita-se que tenha sido uma faca do tipo peixeira.

O suspeito será submetido a audiência de custódia, quando a Justiça decidirá se ele responderá pelo crime em liberdade ou continuará preso. O caso reacende a necessidade de medidas preventivas contra a violência de gênero e a importância da denúncia de ameaças e agressões.

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