Suspeito de estuprar um adolescente em Moreno tem Retrato Falado divulgado
Com a divulgação do retrato falado, a polícia orienta que, caso o homem seja reconhecido, as autoridades devem ser acionadas; confira descrições

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O homem suspeito de estuprar um menino de 12 anos na cidade de Moreno, Região Metropolitana do Recife, teve retrato falado confeccionado nesta terça-feira (6), baseado nos detalhes e informações repassadas pela vítima para a polícia civil.
De acordo com o retrato, o criminoso é um homem entre 25 e 30 anos, pardo, com olhos castanhos e cabelo crespo. A delegada do caso, Cecília Delgado, orienta que, caso alguém reconheça o homem, acione a polícia.
"A gente vem aqui, a polícia civil, solicitar o auxílio da comunidade em relação a qualquer informação que possa ser fornecida aqui na delegacia de Moreno, para que a gente possa identificar essa pessoa e concluir as investigações", afirma Cecília.
O menino foi abusado sexualmente no dia 28 de abril, pela manhã. Ele contou à mãe que estava em uma parada de ônibus quando o homem chegou, mostrou uma arma de fogo e o obrigou a ir para um matagal, onde aconteceu a violência.
A mãe do menor contou que ele tentou pegar a arma do criminoso mas não conseguiu.
"Meu filho disse que teve um momento que ainda conseguiu pegar na arma e os dois caíram no chão. Mas como ele estava pegando na menor parte da arma, ele não conseguiu. Então ele conseguiu se livrar, sair correndo, e ele andando na mesma direção que o meu filho estava", afirma a mãe.
"Tinha um carro próximo, onde tudo indica que ele estava nesse carro, um sedã cinza. Ele tem uma baixa estatura, não é muito alto, ele tem uma pinta, estilo verruga no rosto", detalhou mais alguns detalhes sobre o suspeito.
"Ele teve um momento de choro, depois de raiva, culpa. Está muito abalado ainda e a gente no momento está fazendo o que pode. Vamos contar com a ajuda da nossa cidade, dos psicólogos, para que ele se recupere o mais rápido possível", conta a mãe da vítima sobre a saúde psicológica do menino.
A delegada afirma que a polícia está atenta ao caso e reforça que a população não deve fazer justiça com as próprias mãos.
"A gente não estimula e não quer que a população vá atrás de uma pessoa que achou parecida, pelo contrário, a gente pede que informem para que a gente possa prosseguir como a lei determina", concluiu a delegada.