Homem sobrevive a perseguição a tiros em Olinda
Homem é perseguido por atiradores em via pública no bairro Tabajara, em Olinda, mas consegue escapar ileso. Vítima teria histórico de confusões
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Moradores da rua Iracema, localizada no bairro da Tabajara, em Olinda, vivenciaram nas primeiras horas da manhã de segunda momentos de terror difíceis de acreditar.
Os momentos de tranquilidade e rotina deram lugar a uma cena que mais parecia saída de um filme de ação, em que um homem desesperado, correndo por sua vida, foi perseguido por dois homens armados, ambos com rostos cobertos.
Momentos de terror capturados por câmera de segurança
Com o auxílio da tecnologia, as imagens foram capturadas pela câmara de segurança de um estabelecimento local.
As imagens mostram claramente um homem desesperado, correndo por sua vida depois de ter sido surpreendido pelos tiros - foram mais de 10 disparos, segundo alguns relatos locais.
Vítima estava na hora errada, no lugar errado?
A vítima felizmente não foi atingida e conseguiu fugir dos perseguidores naquele dia. Os moradores locais alegam que ele é conhecido por causar problemas na vizinhança e tem um histórico de comportamento agressivo e intimidador, principalmente em relação às mulheres da região.
Uma moradora local, que preferiu não ser identificada, comentou sobre um episódio violento envolvendo ele. "Ele bateu em mim há três anos. Eu estava num barzinho e, do nada, ele deu seis murros na minha cara e subiu o galo. Sem nada, eu não fiz nada com ele. Ele é acostumado a bater em mulher, a atirar onda com todo mundo, é noiado."
Os detalhes vêm à tona
O relatório da violência do homem parece se estender além do episódio relatado acima, com várias outras mulheres do bairro alegando ter tido encontros semelhantemente traumáticos.
Mães não se sentem seguras deixando suas filhas na rua e alguns até tiveram que tomar medidas extremas, como mudar suas rotinas diárias para evitar encontros com este homem.
Uma das vizinhas relata a ameaça que o suposto homem realizou acerca de seu neto autista de oito anos, um incidente assustador que serve apenas para agravar a percepção negativa que a comunidade mantém acerca dele.
A polícia civil segue acompanhando o caso e garante que investigações estão em progresso.