Estudante é presa suspeita de envolvimento na morte do próprio pai
Crime aconteceu no Cabo de Santo Agostinho, no litoral Sul. A jovem confessou envolvimento e polícia investiga motivação financeira

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*Com informações dos repórteres Waldson Balbino e Rodrigo de Luna
Uma estudante de Psicologia de 19 anos foi presa por suspeita de envolvimento na morte do próprio pai, o caminhoneiro aposentado Ayres Botrel, de 60 anos.
A prisão ocorreu cinco dias após o crime, durante diligências conduzidas pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga a participação de outras pessoas no caso e a possibilidade de motivação financeira.
Crime ocorreu dentro da residência da vítima
O crime aconteceu na madrugada do último sábado (21), dentro da casa da vítima, localizada na praia de Enseada dos Corais, no Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco.
e acordo com informações da polícia, Ayres Botrel foi surpreendido no quarto por homens armados, que efetuaram seis disparos contra ele. Todos os tiros atingiram o rosto do aposentado, que morreu no local.
Versão da filha levantou suspeitas
A jovem suspeita, identificada como Amanda Chagas Botrel, havia comparecido ao velório do pai e chegou a conceder entrevista à TV Jornal no domingo (22). Ela relatou que chegou em casa, falou com o pai e foi para o quarto.
Contudo, segundo a polícia, algumas informações apresentadas por Amanda levantaram dúvidas desde o início da apuração.
Entre os pontos destacados pelos investigadores estão o tempo que ela alegou ter levado para voltar de um salão de beleza até a residência da família e o relato de que três homens estariam rondando a casa em bicicletas.
Confissão e indícios de motivação financeira
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Bello, a estudante confessou envolvimento no crime após ser intimada a prestar depoimento.
Em sua declaração, Amanda teria dito que começou a planejar a ação há dois meses com o objetivo de ficar com a herança do pai. Ainda segundo a polícia, ela teria prometido R$ 50 mil e um apartamento como pagamento pela execução.
Durante as investigações, a polícia também descobriu que, no mesmo dia em que deveria estar organizando a missa de sétimo dia do pai, a jovem foi a uma agência bancária tentar sacar uma quantia considerada elevada.
Apesar da confissão, a Polícia Civil afirma que o caso ainda está em andamento e busca confirmar o número de envolvidos no crime e os detalhes da execução.
A suspeita teria declarado que contratou três pessoas, mas os investigadores avaliam com cautela as informações fornecidas por ela.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que cumpriu o mandado de prisão contra a jovem, que ficou à disposição da justiça.
A prisão temporária da estudante foi decretada pela Justiça e poderá ser convertida em preventiva, a depender dos desdobramentos da investigação.
Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais
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