Mulher suspeita de matar companheiro em Jaboatão dos Guararapes se manifesta pela primeira vez sobre o caso

Família paterna busca custódia do filho do casal e contesta versão apresentada pela defesa, que aponta legítima defesa diante de ameaças recorrentes

Publicado em 01/07/2025 às 9:36 | Atualizado em 01/07/2025 às 11:02
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*Com informações do repórter Rodrigo de Luna

A jovem de 22 anos investigada pela morte do companheiro Leonardo Silva dos Santos, de 30 anos, falou publicamente pela primeira vez sobre o caso.

O episódio ocorreu dentro da residência do casal, no bairro de Santana, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

Leonardo foi atingido por um golpe de faca no peito enquanto segurava o filho do casal, de 11 meses. Desde então, a mulher responde ao processo em prisão domiciliar.

Versão da suspeita e alegações de legítima defesa

Em entrevista, a jovem afirmou que agiu em legítima defesa. Segundo ela, o companheiro a ameaçava constantemente, inclusive com o uso de armas brancas.

A defesa apresentou à polícia imagens em que Leonardo aparece segurando uma faca ao lado da jovem e encostando a arma em seu corpo. A gravação teria sido feita momentos antes do desfecho fatal.

De acordo com o relato da suspeita, o histórico do relacionamento era marcado por episódios de ameaças e tentativas frustradas de separação. Ela disse ainda que persistiu na relação por causa dos filhos. “Ele sempre me ameaçava, eu fui levando e aceitava, ele insistia”, afirmou.

Argumentos da defesa

As advogadas da jovem alegam que ela agiu para preservar a própria vida. Afirmam que, no momento do ocorrido, Leonardo teria se aproximado com o bebê nos braços e que a mulher, sentindo-se em perigo iminente, reagiu.

“Naquele instante, ela estava no telefone... Ele veio com o filho. Ele estava, segundo ela, com a faca na cintura... E nesse momento que ele veio com o menino, ela, no calor da emoção, se defendeu”, explicaram.

As defensoras pedem que as autoridades avaliem de forma mais cuidadosa as provas apresentadas e reforçam que a cliente é uma possível vítima de violência doméstica.

Disputa pela guarda do filho

Após a morte de Leonardo, a família paterna passou a pleitear a guarda do bebê de 11 meses. Durante um fim de semana reservado para homenagens e despedidas, a mãe da criança autorizou a participação do filho nos atos, mas, desde então, os familiares paternos não o devolveram.

A disputa pela custódia ocorre paralelamente ao processo criminal e deve ser analisada pela Justiça.

Os familiares de Leonardo argumentam que a permanência da criança com eles é uma forma de preservá-la diante da gravidade da situação.

Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais

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