Arrombamentos em Setúbal deixam proprietários de estabelecimentos com medo

Proprietário de lava jato relata prejuízos seguidos com arrombamentos e roubos. Residências e outros estabelecimentos também foram alvo

Publicado em 04/07/2025 às 20:43 | Atualizado em 05/07/2025 às 9:52
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Na Rua Copacabana, localizada em Setúbal, Boa Viagem, todos os dias registrados são dias de tensão. Os comércios, locais de trabalho dos moradores, se tornaram os principais alvos de criminosos. Paulo, proprietário de um Lava Jato na vizinhança, traz a tona uma realidade sóbria:

"todos os dias, todos os dias aqui em Setúbal tem comércio arrombado, tem gente assaltada, roubando carro. Nós somos cidadãos, somos empresários, a gente não pode fazer nada. Estamos a refém deles", diz um empresário local.

Uma noite de crime em Setúbal

O último crime acabou prejudicando dois estabelecimentos: o lava-jato de Paulo e o bar adjacente, ambos alvos da ação audaciosa dos criminosos.

A fiação elétrica foi completamente arrancada, causando um curto-circuito e inviabilizando ambos os comércios.

"Ele puxou a fiação, tive que quebrar o bar todinho. Tá tudo quebrado. A gente vai chegar aonde? Desse jeito. Quem vai pagar o prejuízo?", questiona Paulo, em meio aos escombros de seu comércio.

A rotina de prejuízos e desespero

As atividades econômicas foram paralisadas. De segunda a quarta passadas, os comércios estavam fechados. Na quinta-feira, quando surgiu a oportunidade de retomada do trabalho, tudo estava quebrado.

A situação amarga se estende para outros estabelecimentos na comunidade, incluindo uma clínica e até mesmo um carro de som estacionado. Estes também foram prejudicados pelos vândalos, com a bateria e o módulo do veículo levados.

O proprietário do carro de som disse ser um prejuízo atrás do outro: "Já levaram as dez baterias do carro, levaram o módulo. Eu já deixei ele até abandonado. Aí vou ver o que eu vou fazer e vender, porque não tem condições não".

"Estou revoltado com essa situação. Sou trabalhador, trabalho de domingo a domingo, nem um dia eu folgo... Toda semana tem um prejuízo. Eles não trabalharam. Ficou tudo parado desse jeito aqui na cozinha sem poder fazer o preparo porque sem energia muita coisa não funciona, né Paulo?", disse dono do bar.

Esses relatos são pedidos de ajuda feitos pela população local, que deseja a retomada da paz e segurança em seus negócios e casas. Segundo Paulo, a situação é insustentável: "Estou revoltado. É o desabafo de um cidadão que não aguenta mais."

*Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais

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