Comerciantes relatam série de assaltos no bairro de Campo Grande
Crimes ocorreram em sequência nas proximidades da Avenida Presidente Kennedy e deixaram comerciantes em alerta

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Uma sequência de assaltos a estabelecimentos comerciais gerou preocupação entre comerciantes da região de Campo Grande, na Zona Norte do Recife.
Os casos ocorreram nas proximidades da Avenida Presidente Kennedy e envolveram, em dois episódios distintos, a atuação de criminosos armados que desceram de um veículo para abordar clientes e funcionários.
Ação registrada em loja de açaí
O primeiro episódio foi registrado por câmeras de segurança em frente a uma loja de açaí localizada na Avenida Presidente Kennedy.
Na gravação, um homem armado desce de um carro preto e se aproxima dos clientes que estavam sentados do lado de fora do estabelecimento. Todos os celulares foram levados, e as vítimas relataram ter sido ameaçadas durante a ação. As imagens foram divulgadas nas redes sociais pelo proprietário do local.
Novo assalto no bairro de Campo Grande
Três suspeitos entraram em loja de lanches e levaram equipamentos e mercadorias
Em seguida, outro estabelecimento comercial do bairro, desta vez uma loja de lanches, foi invadido por três pessoas armadas que também desceram de um veículo e agiram rapidamente.
Os suspeitos levaram celulares, notebook, impressora, aparelho de som e mercadorias diversas. A proprietária informou que, além dos pertences dos funcionários, foram levados alimentos prontos e produtos em estoque.
“Roubaram os quatro celulares das meninas, roubaram o notebook, roubaram a impressora, roubaram o som, roubaram a mercadoria”
Em relato, a proprietária do segundo estabelecimento disse que os assaltantes agiram de forma direta, recolhendo bens e ameaçando as funcionárias com arma de fogo.
“Roubaram os quatro celulares das meninas, roubaram o notebook, roubaram a impressora, roubaram o som, roubaram a mercadoria”, afirmou. Segundo ela, até os alimentos que estavam sendo consumidos por clientes foram levados.
Segurança e policiamento
A comerciante também comentou a dificuldade em contar com a presença contínua da polícia na área. “Nem toda hora a polícia vai estar ali, né, de fazer segurança de uma pessoa 24 horas”, declarou.
No momento dos crimes, não havia viatura nas proximidades. O valor total dos prejuízos ainda está sendo calculado pelos comerciantes. Há suspeita de que os mesmos autores possam estar envolvidos em outros crimes na região. Até a última atualização, nenhum dos suspeitos havia sido identificado pelas autoridades policiais.