Artesãs caem em golpe de feiras artesanais e buscam justiça; entenda o caso

Vítimas relatam dificuldade para reaver valores pagos após cancelamento de eventos previamente agendados

Publicado em 28/07/2025 às 10:06
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Artesãs que investiram na participação em feiras de artesanato relatam dificuldades para obter o reembolso de valores pagos a uma empresa organizadora após o cancelamento dos eventos. As participantes, oriundas de diferentes regiões, afirmam ter conhecido a empresa principalmente por meio de redes sociais e indicações de conhecidos.

Em um dos casos, uma das vítimas, que preferiu não se identificar, relatou ter pago R$ 390 para expor seus produtos em uma feira de dois dias, inicialmente agendada para abril. A organização do evento, no entanto, foi suspensa duas vezes sob justificativa de que a responsável enfrentava problemas graves de saúde que a impediam de dar continuidade à organização.

Ao solicitar o reembolso, a artesã recebeu como alternativa a participação em outras feiras, marcadas em dias da semana incompatíveis com sua rotina profissional. Sem condições de participar, tentou negociar a devolução do valor, inclusive em parcelas, sem sucesso.

“A responsável pela organização disse que eu estava dificultando e não queria entrar em acordo com ela”, afirmou a vítima.

Relatos de outras participantes e pagamento parcial

A advogada Janaína, que também havia adquirido espaço na feira por R$ 150, relata situação semelhante. Após insistência, recebeu apenas metade do valor pago. Segundo ela, os pedidos de reembolso não têm sido atendidos integralmente, mesmo diante de tentativas de diálogo.

Outras artesãs relataram experiências similares, incluindo dificuldades na comunicação com a empresa após o cancelamento dos eventos.

Investigação policial e histórico de processos

Pelo menos seis participantes formalizaram boletim de ocorrência contra a responsável pela empresa. Janaína, que também atua na área jurídica, identificou em seu levantamento a existência de processos semelhantes contra a mesma mulher, envolvendo a prestação de serviços não cumpridos em diferentes estados do país.

A advogada afirma que há registros em tribunais de Minas Gerais e Pernambuco, relacionados a reclamações por produtos ou serviços contratados e não entregues.

Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais

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