Sintomas de gordura no fígado: saiba quais são e como identificar

Reconhecer os sintomas de gordura no fígado é essencial para tratar o problema e garantir que sua saúde seja preservada.

A condição também é conhecida como esteatose hepática e nada mais é quando o fígado, órgão vital, acumula gordura além do normal.

Segundo o Ministério da Saúde, é comum uma certa quantidade de gordura no órgão.

No entanto, quando esses níveis estão elevados no fígado, e chegam até 5%, sua função é comprometida, o que pode acarretar diversos problemas como câncer de fígado e cirrose.

Principais sintomas

Antes de tudo, é importante saber que nem todos os casos dessa condição vão ter sintomas imediatos. Na verdade, muitas pessoas descobrem o problema ao fazer exames por outros motivos.

Isso porque, associam os sinais a outras patologias. Confira:

• Cansaço persistente, mesmo após períodos de descanso;
• Desconforto ou dor na região abdominal, especialmente no lado direito, abaixo das costelas;
• Inchaço abdominal;
• Perda de apetite;
• Perda de peso;
• Fraqueza;

Vale destacar que em alguns casos mais graves pode aparecer uma coloração amarelada na pele e olhos, chamada de icterícia, além de confusão mental, dificuldade de concentração, coceira na pele e até inchaço nas pernas.

Como saber se você tem gordura no fígado

Como comentamos antes, os sintomas são muito amplos e podem ser facilmente confundidos com sintomas de outras condições.

De acordo com informações da Rede Dor, é essencial realizar um check up médico para sempre avaliar a saúde como um todo.

Os médicos especialistas que te ajudarão são o gastroenterologista ou um hepatologista.

Entenda como é feito o diagnóstico

Para que o médico responsável possa dar o diagnóstico de gordura no fígado, além do seu histórico médico, são necessários exames diversos. Veja os principais:

Exame físico: durante o exame físico, o médico pode sentir o abdômen em busca de sinais de inchaço ou sensibilidade e também pode examinar o fígado para detectar aumento de tamanho;

Análise de sangue: os exames de sangue podem ajudar a avaliar a função hepática e procurar marcadores de inflamação ;

Exames de imagem: os exames de imagem, como ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem mostrar a presença de gordura no fígado e ajudar a avaliar o grau do problema;

Biópsia hepática (em alguns casos): em situações em que o diagnóstico não é claro com os métodos que você viu acima, ou se houver suspeita de doença hepática mais avançada, uma biópsia hepática pode ser realizada.

Tenho gordura no fígado, e agora?

Como explicamos, o primeiro passo ao sentir qualquer sintoma é procurar um médico especialista. O profissional tem o papel de identificar a causa e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Mas bons hábitos são essenciais para acelerar a melhora e ter sucesso com o tratamento medicamentoso proposto pelo seu médico.

Confira bons hábitos para manter não só durante o tratamento, mas para evitar a doença:

Dieta balanceada

É essencial ter uma boa dieta tanto para evitar a esteatose hepática, como para ajudar no processo de cura.

Uma alimentação rica em frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes, abacates e nozes é essencial.

VEJA TAMBÉM: 

Evite alimentos processados, ricos em gordura saturada e açúcares adicionados. Reduza o consumo de alimentos fritos e fast food.

Com uma alimentação balanceada você consegue controlar seu peso, especialmente a gordura abdominal, que está associada ao acúmulo de gordura no fígado.

Atividade física regular

Pratique exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, pelo menos três vezes por semana. O exercício ajuda a reduzir a gordura corporal e a melhorar a sensibilidade à insulina.

Limitação do consumo de álcool: Reduza ou elimine o consumo de álcool, já que o álcool pode contribuir para o acúmulo de gordura no fígado e causar danos adicionais ao órgão.

Evite medicamentos desnecessários

Evite o uso excessivo de medicamentos. Sempre consulte seu médico antes de iniciar ou interromper qualquer medicação.

Até mesmo remédios simples que são comumente utilizados no dia a dia, como remédios para dor de cabeça ou antiflamatórios.