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Aposentada morre durante prova de vida do INSS em São Paulo

Senhora faleceu na agência do INSS, a Polícia considera um caso de morte natural

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Cynara Maíra

Publicado em 24/05/2024 às 7:03 | Atualizado em 24/05/2024 às 8:43
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Na manhã de quinta-feira (23), uma mulher de 58 anos faleceu enquanto realizava a prova de vida no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a aposentada estava na agência do INSS no Parque Industrial para a avaliação de rotina.

Ao perceberem que a senhora passou mal, os funcionários da agência chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Quando os socorristas chegaram, a mulher já não apresentava sinais vitais e a morte foi confirmada.

A senhora tinha problemas de saúde pré-existentes. A Polícia Civil classificou o caso como morte natural.

MORTE DURANTE PROVA DE VIDA

Em nota, o INSS informou que a segurada compareceu à agência para uma perícia médica. Desde novembro de 2023, ela recebia o benefício de auxílio por incapacidade temporária, concedido por meio de análise documental (Atestmed).

Segundo o portal Metrópoles, a perícia presencial foi agendada porque o afastamento da segurada ultrapassava os 180 dias, o prazo máximo permitido para a concessão do documento. 

A perícia foi agendada no dia 21 de maio e marcada para o dia 23. A segurada chegou à agência em uma ambulância do Município de Tanabi, onde residia, e foi atendida com prioridade.

Diante da gravidade da situação, a equipe médica iniciou os primeiros socorros e acionou imediatamente o Samu, que chegou em cerca de cinco minutos. Após a avaliação inicial, foi encaminhada para uma unidade de pronto atendimento.

A sobrinha que acompanhava a segurada informou que a mulher estava com dificuldades respiratórias desde terça-feira e não se comunicou durante a viagem.

A ambulância deixou a paciente na calçada da agência do INSS, e não no estacionamento, como normalmente ocorre para exames de segurados em maca. O Samu foi acionado imediatamente.

A documentação da segurada indicava que ela tinha neoplasia maligna de cabeça e pescoço em estado avançado, pós-AVC, e estava em tratamento paliativo.

O Samu constatou o óbito da segurada em aproximadamente cinco minutos. O relatório médico do Samu caracterizou a morte como natural.

A perícia médica, após ser informada pelo Samu que a segurada seria levada para a UPA Zona Norte, onde seria feita a Declaração de Óbito, preencheu a documentação da perícia com os dados coletados nos relatórios e registrou as datas conforme necessário.

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