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Veja quem é pastor preso na porta de igreja por envolvimento com organização criminosa

Pastor é suspeito de envolvimento com organização criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), família do líder religioso também participaria de crimes

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Cynara Maíra

Publicado em 04/06/2024 às 6:48
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Leonardo Belchior de Souza, de 44 anos, foi preso na porta de uma igreja em Juiz de Fora (MG) por suspeita de envolvimento com a facção criminosa carioca Terceiro Comando Puro (TCP).

O pastor, que também era ativo nas redes sociais, costumava postar vídeos no Instagram abençoando as comunidades controladas pelo TCP e proclamando proteção contra traficantes.

Foragido desde a Operação Fim do Mundo, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) em janeiro de 2023, Leonardo foi detido no sábado (01/06). A operação, conduzida em quatro estados, tinha como alvo a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e armas.

Segundo o apresentado pela Polícia Federal (PF) para Coluna Na Mira do portal Metrópoles, o pastor atuava como um dos “laranjas” da organização criminosa, ajudando a movimentar e ocultar os recursos ilícitos. A localização e captura de Leonardo foram realizadas por agentes federais, que também prenderam toda sua família.

Envolvimento Familiar e Operação

A operação conjunta entre a PF e o Ministério Público (MP) focou nas atividades de tráfico de drogas e armas nas comunidades de Acari, na zona norte do Rio de Janeiro, e Vila Aliança, na zona oeste.

A investigação revelou que o sobrinho de Leonardo, Renato Castro, era o líder do esquema, coordenando a distribuição de armas e drogas de Santa Catarina para o Rio de Janeiro.

Além de Renato, outros familiares de Leonardo foram denunciados, incluindo sua mãe, Dalva de Castro Belchior, e os irmãos Rodrigo Castro, Rayane de Castro Caetano e Thaylany de Castro Belchior.

A esposa de Renato, Estela Lira Gonçalves, o cunhado Philipe da Silva Vasconcelos e a cunhada Vanessa Silva dos Santos também estão envolvidos.

Outras Conexões Criminosas

Investigações apontaram que duas ex-companheiras de Renato, Ariany Pereira Paranhos e Jessica Lima Pessoa, também participavam da organização criminosa.

Os irmãos Rodrigo, Renato, Rayane e Thaylany, juntamente com a mãe Dalva, eram responsáveis por fornecer armas e drogas para as comunidades de Vila Aliança.

Posteriormente, a família mudou-se para Balneário Camboriú, onde adquiriram uma propriedade de luxo. Renato movimentou milhões de reais em sua conta bancária, principalmente através de depósitos em espécie.

 

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