Influenciadoras são denunciadas por suspeita de sequestro e tortura
As mulheres são denunciadas por supostamente terem sequestrado e torturado uma corretora de imóveis. Crime teria ocorrido em condomínio próximo de BH
Clique aqui e escute a matéria
As influenciadoras digitais Claudia Rodrigues e Camila Rodrigues, acusadas de sequestrar e torturar uma corretora de imóveis em Vespasiano, foram oficialmente denunciadas pela Justiça.
O caso ocorreu na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além delas, outras seis pessoas foram formalmente acusadas no processo.
O juiz Cristiano Araújo Simões Nunes assinou a denúncia em 27 de maio deste ano após a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciar o grupo em 10 de maio.
SAIBA MAIS SOBRE CRIME
De acordo com as informações do inquérito, o crime aconteceu no início de abril em um condomínio de luxo em Vespasiano, cidade próxima a Belo Horizonte. A corretora de imóveis procurou a delegacia para denunciar o ocorrido.
O delegado Rodrigo Bustamante informou para o G1 que os suspeitos atraíram a vítima até a casa de um dos envolvidos, sob o pretexto de mostrar um imóvel à venda.
Quando ela chegou, foi mantida em cativeiro e sofreu agressões, incluindo o corte de seu cabelo, por um período entre 6 e 7 horas.
As investigações apontam que a corretora recebia uma caução antes de fechar contratos de aluguel e deveria devolver o dinheiro para as clientes no final do prazo. As agressões ocorreram devido ao não pagamento dessa devolução.
Paulinho Haolei, marido e sócio de Claudia Rodrigues em seis bares de Belo Horizonte, também está envolvido.
RESPOSTA DOS ACUSADOS
A advogada de Paulinho e Claudia, em nota, afirmou que ambos são inocentes e que irão se pronunciar no momento oportuno.
Claudia Rodrigues se autodenomina "empresária do entretenimento" e detém mais de 105 mil seguidores no Instagram, onde compartilha fotos de festas e viagens internacionais, incluindo destinos como Dubai e Maldivas.
A defesa de Claudia nega qualquer envolvimento dela com crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro ou tráfico de drogas, afirmando que todas as suas conquistas foram fruto de "esforço próprio" e "trabalho lícito". A defesa também já protocolou um pedido de revogação da prisão temporária.