Policial é preso e delegacia é alvo de busca em operação da Polícia Civil no Litoral Sul

Operação Graxa II foi deflagrada na manhã desta sexta, pela Polícia Civil, e cumpre 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão na RMR

Publicado em 05/07/2024 às 10:18 | Atualizado em 05/07/2024 às 10:23

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Com informações da repórter Cinthia Ferreira

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou na manhã desta sexta-feira (5) a segunda fase da Operação Graxa II, que busca desarticular uma organização criminosa acusada de praticar crimes contra a ordem econômica, corrupção passiva, furto, receptação e crime ambiental.

De acordo com a corporação, a investigação foi iniciada em 2022. Na época, os investigados eram acusados de furtar e vender óleo diesel de forma ilegal no Litoral Sul do estado, com preços mais baratos do que os praticados nos postos de combustível.

Um dos alvos da operação desta sexta é um policial civil, que foi preso na própria residência, na cidade de Camaragibe, no Grande Recife. Ele foi levado para a sede do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio, na capital.

A Delegacia do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, também foi alvo da operação e recebeu, no início da manhã, vários agentes da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) em cumprimento a mandado de busca e apreensão.

Reprodução/Google Street View

Delegacia do Cabo de Santo Agostinho foi alvo da operação - Reprodução/Google Street View

Ao todo, a operação cumpre 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca, no Grande Recife. 150 policiais participaram da execução, entre agentes, delegados e escrivães.

A ação desta sexta-feira, assim como a primeira fase, foi presidida pelo delegado Ney Rodrigues, da delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca.

Primeira fase

Na primeira fase da operação, a Polícia Civil revelou que a organização criminosa era formada por motoristas de caminhão, responsáveis pelo transporte de combustíveis das empresas fornecedoras até o posto de combustível comprador, atuando principalmente em Ipojuca e no Cabo.

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Durante o transporte, os condutores retiravam litros dos combustíveis para uso próprio e para vender para terceiros, que efetuavam a revenda ilegal em galões de 20 litros.

Durante as investigações, foi identificado que os integrantes da organização utilizavam os termos "graxa", "fanta" e "cachaça" para se referir ao óleo diesel, gasolina e álcool, respectivamente.

A PCPE informou que mais detalhes sobre a atuação dos criminosos identificada nesta segunda etapa da operação serão divulgados "em momento oportuno".

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