Após ser estuprada, mulher pede ajuda por meio de aplicativo de delivery de comida

A mulher, que foi estuprada pelo ex-companheiro, pediu socorro através de mensagem de aplicativo de delivery de comida. O caso ocorreu em Curitiba

Publicado em 12/07/2024 às 7:14

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Após ter sido violentada sexualmente por seu ex-companheiro, uma mulher de 26 anos pediu socorro por meio de um aplicativo de delivery de comida, na noite da última segunda-feira (8). O caso ocorreu em Curitiba, no Paraná.

No campo de observação, destinado à mensagem sobre o pedido do lanche, a mulher solicitou que os funcionários do restaurante acionassem a polícia.

"Me ajuda, manda polícia para esse endereço. Fui estuprada e violentada. Me ajuda, tenho uma filha, corremos perigo", escreveu a vítima no aplicativo.

Ao receberem a mensagem, a equipe do estabelecimento contatou a Polícia Militar do estado (PM-PR). Enquanto os agentes não chegavam na residência, onde ocorreu o estupro, uma atendente do restaurante ficou trocando mensagens com a mulher.

Segundo informações da PM, ao chegarem à residência, os policiais encontraram a vítima e o homem de 65 anos.

Violência sexual e ameaças de morte

Em depoimento à polícia, a vítima relatou que teve um relacionamento breve com o suspeito e os dois tiveram uma filha. A criança tem 1 ano e 3 meses.

Desde a última sexta-feira (5), tanto a mulher como a menina estavam na casa do homem, para que ele pudesse ver a garota. Mãe e filha moram no estado de Santa Catarina.

Conforme o Boletim de Ocorrência (B.O), na noite de segunda-feira, a mãe colocou a criança para dormir. Logo após, o homem obrigou a vítima a ter relações sexuais e a agrediu.

Ela relatou também ter passado por outra situação de violência sexual na sexta-feira, ao chegar na casa do suspeito.

A vítima comunicou à polícia que o homem a intimidou, bem como à sua filha, com ameaças de morte caso ela revelasse o que havia acontecido a alguém.

O homem negou o crime. Ele foi preso e levado para a Delegacia da Mulher. Já a vítima foi hospitalizada, passou por exames e recebeu alta em seguida.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, a vítima já foi ouvida e está em um abrigo com a filha, que passa bem.

Em casos de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de qualquer tipo de agressão contra mulheres, ligue para o número 190 e denuncie.

Também é possível registrar a denúncia denúncias através do número 180 - Central de Atendimento à Mulher - e pelo Disque 100, que investiga violações aos direitos humanos.

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