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Justiça condena homem que matou ex-companheira estrangulada e ateou fogo na casa da vítima
O crime aconteceu em 2019, o homem não aceitava o fim da relação e invadiu a casa de Maria Juliana Batista enquanto ela dormia e a matou
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O homem responsável pela morte de sua ex-companheira, estrangulada e com a casa incendiada, foi condenado a 15 anos e sete meses de prisão por feminicídio.
O crime ocorreu em 2019, no Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana do Recife. Josemir Fonseca da Silva, de 41 anos, confessou o crime à Justiça.
A sentença, assinada pelo juiz Daniel Silva Paiva da 1ª Vara Criminal, foi proferida na quarta-feira (7) durante o julgamento no Fórum Doutor Humberto da Costa Soares.
Josemir matou Maria Juliana Batista, de 35 anos, após não aceitar a separação.
Segundo os autos do processo, aos quais o g1 teve acesso, Josemir entrou na casa da ex-companheira pelo telhado e estrangulou a vítima enquanto ela dormia.
Após o homicídio, ele ateou fogo à residência, deixando o corpo carbonizado. O juiz destacou que Josemir agiu de forma premeditada e as circunstâncias do crime foram graves.
Josemir já estava preso provisoriamente no Presídio de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que a Diretoria Criminal da Região Metropolitana enviará a carta-guia à Diretoria das Varas de Execuções Penais, que decidirá o local onde o restante da pena será cumprido.
O crime aconteceu na madrugada de 9 de agosto de 2019. Maria Juliana foi encontrada carbonizada após vizinhos chamarem o Corpo de Bombeiros para apagar o incêndio, por volta das 3h55.
A perícia revelou sinais de esganadura no corpo da vítima. De acordo com o delegado Caio Morais, Josemir ateou fogo no corpo de Maria para "enganar a polícia" e fazer parecer que a morte foi causada pelo incêndio. Josemir foi preso no dia seguinte ao crime.