PIX: novas regras entram em vigor nesta sexta-feira (1º)

Segundo o Banco Central as novas regras permitem que as instituições financeiras sejam mais rápidos em casos de transações que levantem suspeitas

Publicado em 01/11/2024 às 10:06

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A partir de hoje, 1º de novembro, novas regras do Pix entram em vigor para fortalecer a segurança nas transações e combater fraudes.

As mudanças mais significativas impactam usuários que ainda não cadastraram seus celulares ou computadores para pagamentos instantâneos.

Conforme anunciado pelo Banco Central (BC), essas novas medidas permitirão que as instituições financeiras ajam de forma mais eficaz em casos de transações que levantem suspeitas ou que não se encaixem no perfil do cliente.

Alterações no uso do Pix para dispositivos não cadastrados

A partir desta data, os clientes poderão fazer transferências acima de R$ 200 apenas por meio de dispositivos previamente cadastrados. Para aqueles que utilizarem dispositivos não cadastrados, haverá um limite diário de R$ 1 mil.

Dispositivos que já estão cadastrados não sofrerão alterações nas regras. O BC esclarece que a obrigatoriedade de cadastro se aplica somente a celulares e computadores que ainda não foram usados para realizar pagamentos via Pix.

O que muda para os usuários de dispositivos não cadastrados:

  • Transferências limitadas a R$ 200.
  • Um limite diário de R$ 1.000 para transações.

Novas medidas de segurança

O Banco Central também determinou que as instituições financeiras adotem estratégias para aprimorar a segurança nas transações, incluindo:

  • Adoção de soluções de gerenciamento de fraudes que consigam identificar transações Pix incomuns ou que não se alinhem ao perfil do cliente, utilizando informações de segurança armazenadas pelo BC.
  • Comunicação, através de canais eletrônicos acessíveis, sobre precauções necessárias para prevenir fraudes.
  • Verificações, pelo menos a cada seis meses, para identificar registros de fraude nos sistemas do Banco Central.
  • Caso haja suspeitas robustas ou confirmação de fraudes, as instituições terão a opção de encerrar o relacionamento com o cliente.

Além disso, o BC ressalta que as instituições financeiras poderão prolongar o tempo necessário para que clientes com comportamento suspeito iniciem transações e poderão também bloquear, de forma cautelar, os pagamentos recebidos via Pix.

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