Passagem de ônibus aumentam a partir do domingo (5)

O aumento será de 4,29% para as passagens do Anel A, que passará de R$ 4,10 para R$ 4,28, considerado o principal, e de 7,63% para as demais tarifas

Publicado em 04/01/2025 às 6:09
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A partir de domingo (5), as tarifas do transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife (RMR) terão novos valores, com um reajuste definido em 30 de dezembro pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM).

O aumento será de 4,29% para as passagens do Anel A, considerado o principal, e de 7,63% para as demais tarifas.

Com o reajuste, a tarifa do Anel A passará de R$ 4,10 para R$ 4,28, mas, na prática, o valor será arredondado para R$ 4,30. O arredondamento das tarifas para múltiplos de R$ 0,05 é uma prática padrão realizada pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), responsável pela regulamentação dos preços.

 

A resolução da Arpe será publicada no Diário Oficial de sábado (4), e os novos valores das passagens, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), serão os seguintes:

  • Anel A: Tarifa atual: R$ 4,10 | Tarifa 2025: R$ 4,30 (Reajuste de 4,29%)
  • Anel G: Tarifa atual: R$ 2,70 | Tarifa 2025: R$ 2,90 (Reajuste de 7,63%)

Linhas Opcionais

  • 041 - Setúbal: R$ 5,14 | R$ 5,53 (Reajuste de 7,63%)
  • 064 - Piedade: R$ 7,71 | R$ 8,29 (Reajuste de 7,63%)
  • 072 - Candeias: R$ 7,71 | R$ 8,29 (Reajuste de 7,63%)
  • 160 - Gaibu/Barra de Jangada - Via Paiva: R$ 7,71 | R$ 8,29 (Reajuste de 7,63%)
  • 191 - Recife/Porto de Galinhas (Sem Ar): R$ 13,72 | R$ 14,76 (Reajuste de 7,63%)
  • 195 - Recife/Porto de Galinhas (Opcional): R$ 20,03 | R$ 21,56 (Reajuste de 7,63%)
  • 214 - UR-02/Ibura: R$ 7,71 | R$ 8,29 (Reajuste de 7,63%)
  • 224 - UR-11/Jordão: R$ 7,71 | R$ 8,29 (Reajuste de 7,63%)
  • 229 - Marcos Freire: R$ 7,71 | R$ 8,29 (Reajuste de 7,63%)
  • 342 - Curados: R$ 7,71 | R$ 8,29 (Reajuste de 7,63%)

Este é o primeiro aumento tarifário sob a gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB), que em 2023 não promoveu reajustes.

O ajuste foi baseado no IPCA acumulado entre março de 2023 e novembro de 2024, e o governo estadual justificou a medida visando minimizar o impacto financeiro sobre os usuários do Anel A, que representa 99,28% da demanda de passageiros da RMR.

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