Seis pessoas foram presas por aplicar golpes em idosos

O grupo era especializado em furtos de cartões de idosos em agências bancárias, estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro

Publicado em 12/02/2025 às 7:21
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Uma organização criminosa que atuava há pelo menos cinco anos aplicando golpes em idosos e beneficiários do INSS foi desarticulada no último fim de semana, em ação no âmbito da Operação Divisa Integrada.

A operação ocorreu de forma conjunta entre os estados de Pernambuco e Ceará, com o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão.

Batizada de Operação Tápias, a ação foi conduzida pela Delegacia Seccional de Salgueiro e pela Delegacia de Cedro, em Pernambuco, com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) e da Polícia Civil do Ceará. Ao todo, participaram 60 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães.

O grupo era especializado em furtos de cartões magnéticos de idosos e vulneráveis em agências bancárias, estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

Eles atuavam em três estados: Pernambuco, Ceará e Piauí. As cidades pernambucanas de Serrita, Parnamirim e Cedro confirmaram pelo menos 12 vítimas do esquema criminoso. No Ceará, as ações ocorreram em Penaforte, Brejo Santo, Crato, Iguatu e Campos Sales. Já no Piauí, os alvos estavam em Altos e Picos.

Além das prisões, foram apreendidos documentos falsificados, cartões bancários, maquinetas de cartão, um computador e quatro celulares. Cinco integrantes da organização estão foragidos, mas já tiveram suas prisões decretadas pela Vara Criminal da Comarca de Serrita.

A megaoperação também incluiu ações de combate à criminalidade nas divisas entre Pernambuco e Ceará. Durante os três dias de execução, foram realizadas 39 prisões, 25 mandados de busca e apreensão, além da apreensão de 3,5 quilos de drogas, quatro armas de fogo, uma arma branca, 16 munições, 10 motocicletas, um carro, um caminhão, dois celulares, uma balança de precisão, dois cartões de crédito e mais de R$ 2,5 mil em dinheiro.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e reforçar as provas contra o grupo.

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