Família confirma morte cerebral de guarda municipal atacado em Ipojuca

Carlos Henrique Alves estava internado em estado grave desde a quarta-feira (2), quando foi agredido a pauladas no Ipojuca, Grande Recife

Publicado em 04/07/2025 às 11:12 | Atualizado em 04/07/2025 às 11:50
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A família de Carlos Henrique Alves confirmou, na manhã desta sexta-feira (4), a morte encefálica do agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) do Ipojuca. Ele foi vítima de barrotadas por parte de um adolescente.

Protocolo de morte encefálica já havia sido iniciado

De acordo com familiares, desde a noite de terça-feira (3), a equipe médica do HR iniciou o protocolo de morte encefálica, que é dividido em três fases, a fim de identificar se havia atividade cerebral no paciente.

Barbara, irmã de Carlos, estava de plantão em frente ao hospital e concedeu entrevista para o O Povo na TV, da TV Jornal. Ela contou que, por ser enfermeira, entende com propriedade o que está acontecendo.

Familiares lamentam a perda do guarda municipal

"Quando a gente tiver o não, tudo vai ser mudado em nossa vida. [...] eu não consigo viver sem ele", lamentou. O temido "não" chegou por volta das 11h. 

Barbara demonstra preocupação especial com a mãe, que já é uma senhora de idade, e pretende levá-la para morar junto dela. "O que eu posso prometer é que eu vou fazer a minha parte e a parte dele pela senhora", declarou. 

Prefeitura do Ipojuca decreta luto de 3 dias

Por meio das redes sociais, a Prefeitura Municipal do Ipojuca prestou homenagens ao colaborador Carlos Henrique: "Foram 14 anos de dedicação à nossa cidade, sempre com responsabilidade, respeito e compromisso com a população", diz a nota.

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