Colesterol alto: A importância de manter o colesterol das crianças controlado
Evitar alimentos processados e priorizar comida de verdade, aliado à prática regular de atividade física, são medidas essenciais para garantir a saúde cardiovascular dos pequenos
O colesterol alto é o aumento da gordura no sangue, também conhecido como dislipidemia.
É importante monitorar os níveis de colesterol nas crianças, pois altos níveis podem levar à formação de placas de aterosclerose nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como AVC e infarto.
Como saber se uma criança tem colesterol alto?
Uma maneira de detectar o colesterol alto em crianças é medindo o perfil lipídico, que inclui os valores de colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos.
O ideal é que o colesterol total esteja abaixo de 170, o LDL abaixo de 110, o HDL acima de 45 e os triglicerídeos dentro dos valores recomendados para cada faixa etária.
Diagnóstico de diabetes e colesterol alto
Após o diagnóstico de diabetes em uma criança, é importante medir o perfil lipídico para monitorar os níveis de colesterol.
Mesmo em crianças sem diabetes, recomenda-se fazer essa avaliação entre 9 e 12 anos de idade.
O que fazer em caso de colesterol alto?
Em primeiro lugar, é fundamental incentivar a prática de atividade física regular e uma dieta saudável.
Evitar alimentos fritos e gorduras trans presentes em biscoitos e bolos industrializados é essencial.
Optar por uma alimentação baseada em comida de verdade é a chave para manter o colesterol controlado.
Caso, mesmo após essas medidas, a criança continue com níveis de colesterol alto (acima de 230) e LDL acima de 160, é recomendado encaminhá-la a um endocrinologista especializado para uma avaliação mais detalhada.
O colesterol alto pode ser uma doença genética
É importante estar atento, pois em alguns casos o colesterol alto pode ser causado por uma doença genética chamada hipercolesterolemia familiar.
Essa condição está presente em famílias com histórico de colesterol alto ao longo de várias gerações, apresentando um risco cardiovascular elevado.
Nesses casos, é necessário um acompanhamento diferenciado, pois pode ser necessário um tratamento específico.
Fonte: Dra. Ana Paula Brilhante, do Centro de Diabetes RJ
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