Pressão Alta ou Baixa: Qual é Mais Perigosa e Por Quê? Saiba o motivo

Quando não há sintomas, um pico de pressão alta pode representar um perigo maior a longo prazo, conforme destaca o médico.

Mesmo na ausência de queixas, uma medida elevada de pressão arterial indica que o tratamento pode não estar sendo totalmente eficaz.

Se a elevação persistir, é preciso revisar o plano de tratamento, pois o paciente permanece em risco de complicações graves associadas à hipertensão, como AVC, infarto, demência e insuficiência renal.

Pressão Baixa e a Ausência de Perigo Iminente

Por outro lado, em casos de pressão baixa sem sintomas, o perigo iminente é menos evidente.

"Se o paciente não apresenta tonturas, fraqueza, fadiga ou outros desconfortos, não há motivo para preocupação imediata", observa o especialista.

Em alguns casos, até mesmo uma redução na medicação pode ser considerada se os valores permanecerem estáveis. No entanto, é essencial monitorar de perto qualquer mudança nos sintomas.

Com Sintomas: Atenção Imediata para Picos de Pressão

Quando os sintomas estão presentes, seja em um pico de pressão alta ou baixa, é crucial uma atenção imediata.

"Os sintomas de pressão elevada geralmente surgem quando a elevação é abrupta, incluindo dores de cabeça intensas, convulsões e turvação visual", explica Francisco Flávio.

Além disso, sintomas como falta de ar, tosse e dor no peito podem indicar condições sérias, como um infarto.

Riscos de Quedas e Lesões em Casos de Pressão Baixa

Por sua vez, os sintomas decorrentes de uma queda na pressão, como tontura constante ao levantar-se ou fadiga, representam um risco de quedas e lesões, especialmente para os idosos.

É preciso que esses pacientes sejam avaliados por um profissional de saúde para determinar a causa dos sintomas, que podem estar relacionados ao uso de medicamentos ou indicar outras condições subjacentes.

Fonte: Cuidados pela Vida.

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