Como tratar gordura no fígado: veja 4 dicas para melhorar o problema

Muitas pessoas têm dúvida de como tratar gordura no fígado. A esteatose hepática, como a doença é cientificamente chamada, tem se tornado cada vez mais comum na vida dos brasileiros.

De acordo com informações do portal do Dr. Dráuzio Varella, ainda não há tratamento medicamentoso específico para a gordura no fígado. O que pode ser feito, é adoção de alguns hábitos e mudança de estilo de vida.

O que é gordura no fígado?

A gordura no fígado pode ser chamada de esteatose hepática não alcoólica. Isso porque, quando a principal causa do problema é o consumo exacerbado de álcool, o problema é chamado de cirrose hepática.

No caso não alcoólico, a patologia se caracteriza pelo excesso de células gordurosas no fígado. E claro, isso atrapalha diretamente a função do órgão.

Sendo um dos maiores órgãos do corpo humano, o fígado é responsável por filtrar toxinas, garantindo um bom funcionamento do organismo como um todo.

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Principais sintomas do fígado gorduroso

Em casos leves, a doença costuma ser assintomática. E esse é um grande ponto de atenção, pois quando os sintomas começam a aparecer, é porque a esteatose hepática está em um grau mais avançado.

Em entrevista ao Portal Viver Bem Uol, a hepatologista Bianca Della Guardia, coordenadora do Grupo Médico Assistencial de Doenças Hepáticas do Hospital Israelita Albert Einstein, explica essa questão.

"Não existem sinais específicos para a doença. O paciente terá sintomas quando a doença estiver numa situação de cronicidade, quando o fígado começa a dar sinais de falência. Geralmente, são sintomas que aparecem numa fase mais tardia da doença, que é tudo que precisamos evitar", alerta.

De acordo com o Ministério da Saúde, alguns sinais que podem surgir quando a doença está em uma fase intermediária são:

• Dor no abdômen;
  
• Cansaço;
  
• Fraqueza;
  
• Perda de apetite;
  
• Aumento do fígado;
  
• Barriga inchada;
  
• Dor de cabeça constante.

Fui diagnosticado com gordura no fígado, o que fazer?

Primeiro de tudo, é preciso manter a calma. O médico hepatologista ou gastroenterologista irá fornecer todas as orientações necessárias para que você consiga a melhora da doença.

Mas, como você viu inicialmente, ainda não há um tratamento direcionado para a doença. Então, é preciso fazer mudanças na rotina. Veja mais detalhes abaixo.

Mude sua alimentação

Após o diagnóstico, a principal ação para tratar a gordura no fígado começa com o que você coloca no seu prato.

Opte por uma alimentação balanceada, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras.

Evite alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares refinados, pois eles podem sobrecarregar o fígado.

Lembre-se, pequenas mudanças na sua dieta podem ter um grande impacto na saúde do seu fígado a longo prazo!

Tenha uma rotina de exercícios físicos

Não é novidade que o exercício físico regular contribui para a saúde de todo o corpo. E diante de um caso de fígado gorduroso, não é diferente.

Ter uma rotina de exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas ou natação, pode ajudar a reduzir a gordura no fígado e melhorar a função hepática.

Além disso, o exercício também ajuda a controlar o peso. Vale destacar que a obesidade está entre as principais causas da gordura no fígado.

Sem contar que você vai diminuir o risco de desenvolver outras condições relacionadas à saúde, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

Aposte em chás naturais

Os chás naturais são uma excelente opção para complementar o tratamento da gordura no fígado.

Alguns tipos de chá, como o chá verde, o chá dente-de-leão e o chá de boldo, são conhecidos por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que podem ajudar a proteger e a regenerar as células do fígado.

Além disso, esses chás também podem auxiliar na digestão e na desintoxicação do organismo.

Evite o consumo de álcool excessivo

O consumo excessivo de álcool é uma das principais causas de gordura no fígado, por isso é essencial reduzir o consumo para proteger a saúde do seu fígado.

O álcool sobrecarrega o órgão, dificultando o processamento e a eliminação de toxinas do corpo.