Ataques de tubarão em sequência deixam três pessoas feridas; mulher teve braço amputado
Ataques ocorreram em período de 90 minutos. Uma mulher de 45 anos e duas adolescentes foram mordidas pelos animais.
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Três pessoas ficaram feridas após serem atacadas por tubarões na última sexta-feira (7), na costa do Golfo da Flórida, nos Estados Unidos. Os incidentes ocorreram em pontos diferentes da praia, com 6,4 quilômetros de distância entre um e outro, dentro do período de 90 minutos.
O primeiro ataque ocorreu no meio da tarde, perto de WaterSound Beach. Uma mulher de 45 anos foi mordida pelo animal e teve ferimentos graves na barriga e no braço esquerdo, que teve uma parte amputada.
Cerca de uma hora e meia depois, os bombeiros foram ao segundo ponto da praia após o gabinete do xerife afirmar ter recebido "relatos de adolescentes feridos por um tubarão" enquanto nadavam no mar.
As vítimas foram duas jovens de idades não reveladas. Uma delas teve ferimentos na perna e em uma das mãos, e a outra foi ferida no pé. As duas receberam atendimento médico e foram liberadas.
Segundo o g1, várias praias foram fechadas temporariamente na sexta-feira, sendo reabertas no sábado (8), com bandeiras alertando sobre riscos elevados. Os agentes usaram barcos para patrulhar o oceano durante o fim de semana e alertar os banhistas.
"As bandeiras roxas indicam a presença de vida marinha perigosa e as vermelhas apontam condições de alto risco", disse o Gabinete do xerife do Condado de Bay em uma postagem nas redes sociais.
POR QUE TUBARÕES ATACAM HUMANOS?
Incidentes são raros
O cientista e diretor do Centro de Pesquisa de Tubarões do Laboratório e Aquário Marinho Mote em Sarasota, na Flórida, Demian Chapman, disse que os incidentes são "muito raros".
"É ainda mais raro ter dois eventos num dia envolvendo três pessoas", disse o especialista.
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O xerife do condado de Walton, Michael Adkinson, afirmou que o horário dos ataques também foi incomum. Os alertas para possibilidade de incidentes na região, geralmente, são emitidos para o início da manhã e ao anoitecer, horários típicos de alimentação dos animais.
Ainda segundo o gabinete, uma das hipóteses para os ataques é a presença de peixes pequenos na costa, que viajam em cardumes nesta época do ano.
